O Partido Liberal (PL), liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, protocolou um pedido para que a Procuradoria-Universal da República (PGR) investigue uma provável interferência no Ministério da Resguardo. A solicitação foi motivada por uma enunciação recente do ministro José Múcio Monteiro, que afirmou que “questões ideológicas” teriam dificultado uma licitação entre o governo brasílico e uma empresa israelense.
Aliás, o governo federalista tomou a decisão de retirar o mensageiro brasílico em Israel posteriormente o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ter pronunciado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) porquê “persona non grata” no país do Oriente Médio.
No documento apresentado à PGR, a deputada federalista Júlia Zanatta (PL-SC) expressa preocupação com a fala de Múcio, destacando que a Constituição Brasileira preconiza a “não discriminação”.
Para a parlamentar, a teoria de que escolhas administrativas foram influenciadas por ideologias pessoais, em vez de critérios técnicos, “mina a crédito nas instituições públicas e prejudica a integridade do sistema de licitações”.
“A conduta fere o princípio da validade que rege a governo pública, o qual exige que todas as ações dos agentes públicos sejam fundamentadas em normas e fatos objetivos, e não em considerações subjetivas ou ideológicas”, afirma a deputada.
Na última sexta-feira (11), o presidente Lula descartou qualquer chance de livrar o ministro. O patrão do Executivo reforçou sua “grande crédito”, “amizade” e “profundo reverência” por José Múcio, a quem descreveu porquê um “camarada de verdade”. E mais: Conheça três bairros com boa relação custo-benefício em São Paulo. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Manancial: CNN)
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