Ex-presidente alega perseguição e nega lucro de votos depois reunião com embaixadores de 2022
Na quarta-feira, 16, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou em uma entrevista para a rádio AuriVerde Brasil que “jogará a toalha” se ainda for inelegível nas eleições de 2026.
Ao discutir inconsistências internas do PL, um partido que ainda preserva uma fração de seus membros associados ao petismo, e o quadro eleitoral para as futuras eleições gerais, o ex-chefe de estado declarou ser vítima de perseguição.
“Que voto eu ganhei ao me reunir com os embaixadores? Outra… que injúria de poder econômico foi eu estar no coche de som do pastor Silas Malafaia? É uma perseguição. Se isso for avante, essa inelegibilidade continuar valendo, eu jogo a toalha, não acredito mais no Brasil, no meu pais que tanto senhor e adora”, disse o ex-presidente.
“Realmente é inacreditável. Se isso continuar valendo, eu só tenho um caminho: cuidar da minha vida”,afirmou. Segundo o ex-chefe de Estado, ele está sendo perseguido pelo TSE e as duas decisões de inelegibilidade feitas pelo tribunal foram, em sua opinião, para excluí-lo das eleições de 2026.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi enunciado inelegível em duas ações no Tribunal Superior Eleitoral em 2023. Na primeira, Bolsonaro foi réprobo por injúria de poder econômico em função de uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada; na outra, o TSE entendeu que o ex-presidente foi beneficiado do desfile cívico-militar de 7 de setembro de 2022.
“Estou proibido de conversar [com o Valdemar]. Isso tem prejudicado muito. A suspensão do X também, isso atrapalhou a gente também. Das nove [capitais] que disputaremos, a maioria nós vamos conseguir optar os nossos candidatos do PL”, acrescentou o ex-presidente sobre as eleições deste ano.
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