“Quero falar da FIV. Sou o pai da FIV, logo quero ouvir essa pergunta”, disse na Geórgia, um estado-chave para as eleições presidenciais de 5 de novembro. “Verdadeiramente somos o partido da fertilização in vitro. Queremos a fertilização”, afirmou, ao abordar os direitos reprodutivos, um dos pontos fracos de sua campanha.
A resposta de Kamala Harris, candidata democrata na corrida presidencial, foi rápida. “Do que está falando? Suas proibições ao monstro já colocaram em risco seu aproximação em estados de todo o país, e sua própria plataforma poderia rematar com a FIV por completo”, publicou a vice-presidente e candidata democrata no X/Twitter. Harris tem defendido os direitos reprodutivos das mulheres, inclusive o aproximação ao monstro, em sua campanha.
Trump também falou sobre o recta ao monstro, um campo minado para ele, que luta para não decepcionar os mais conservadores sem alienar grande segmento do eleitorado feminino. O ex-presidente disse, também na Fox, que acredita “firmemente” em exceções à proibição do monstro, uma vez que “o estupro, o incesto, o risco à vida da mãe”, mas que cada mulher “deve ouvir seu coração”.
Ele procura não se opor frontalmente, mas presume ter nomeado para a Suprema Golpe dos Estados Unidos os juízes que extinguiram a proteção federalista do recta ao monstro em 2022, deixando nas mãos de cada estado a possibilidade de legislar localmente sobre o tema. Ele diz ser em prol que os estados decidam sobre a questão, mas reconhece que alguns são “duros demais”.
Outrossim, Harris fará um comício em Washington Crossing, ao setentrião da Filadélfia, na Pensilvânia, um dos sete estados-pêndulo que podem deliberar o resultado das eleições.
Edição: Rodrigo Durão Coelho
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