O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federalista), determinou que o deputado federalista Chiquinho Brazão seja submetido a uma avaliação médica enquanto está suspenso. Esta decisão surge em resposta a um pedido da resguardo do parlamentar, que é réu no caso do assassínio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Os exames médicos serão realizados no presídio federalista de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, onde Brazão está em prisão preventiva desde março deste ano. O Departamento Penitenciário Pátrio, responsável pelo presídio, tem um prazo de 48 horas para realizar a avaliação médica.
A resguardo de Chiquinho Brazão alega que o deputado sofre de problemas cardíacos e diabetes, além de ter perdido 21 kg desde sua prisão. Com base nesses argumentos, a resguardo solicita a revogação da prisão preventiva e a licença de prisão domiciliar. Moraes determinou que, caso sejam necessários cuidados médicos específicos ou continuados fora da prisão, isso deve ser comprovado por meio de um relatório médico detalhado. A decisão visa prometer que o estado de saúde do parlamentar seja devidamente estimado e que as medidas necessárias sejam tomadas para asseverar seu bem-estar.
Além de Chiquinho Brazão, outras figuras de destaque também estão envolvidas no caso. Domingos Brazão, mentor do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e irmão do deputado, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Social do Rio de Janeiro, também estão presos. Em junho, todos se tornaram réus no Supremo Tribunal Federalista no caso Marielle Franco, acusados de homicídio e organização criminosa. As acusações foram baseadas em delação premiada de Ronnie Lessa, sicário confesso de Marielle e Anderson Gomes.
Publicidade
Créditos (Imagem de toga): Reprodução
Discussion about this post