O PCS Lab Saleme, interditado posteriormente o escândalo dos transplantes de órgãos contaminados com HIV, enfrenta uma série de processos no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. As acusações sobre erros em exames laboratoriais vêm se acumulando há mais de uma dezena.
Entre os exames contestados estão diagnósticos de gravidez, HPV, fator RH, colesterol e HIV. Um caso emblemático de 2010 envolveu uma paciente de Belford Roxo, que recebeu um resultado falso positivo para HIV. O erro foi desvelado dois meses depois, e a paciente conseguiu um negócio de R$ 20 milénio em 2023.
Em 2022, uma jovem recebeu um diagnóstico positivo de gravidez, mas foi posteriormente informada de que o resultado estava incorreto. Mas, uma ultrassonografia confirmou a gravidez. Situação semelhante ocorreu em 2019, quando outra jovem passou por complicações posteriormente encarregar em um resultado incorreto e recorrer a tratamentos caseiros, colocando sua gravidez em risco.
Os casos de erro em exames realizados pelo PCS Lab Saleme continuam a ser analisados pela Justiça. Na 1ª Vara Cível de Belford Roxo, processos envolvendo diagnósticos incorretos de gravidez ainda estão em curso. Em Novidade Iguaçu, uma jovem prenha que recebeu um resultado inexacto de fator RH em 2022 aguarda decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Em 2017, em Mesquita, um diagnóstico incorreto de cancro causado por HPV levou uma jovem a iniciar um tratamento desnecessário. Posteriormente, ela descobriu que não tinha a doença. O laboratório foi réprobo a remunerar R$ 3 milénio por danos morais.
Já em 2018, uma mulher de Novidade Iguaçu processou o laboratório posteriormente um fiscalização trocado indicar que seu rebento tinha colesterol saliente. No entanto, o Juizado Privativo Cível extinguiu o processo por falta de perícia.
O PCS Lab Saleme se viu no meio de um grande escândalo posteriormente seis pacientes serem contaminados com HIV durante transplantes. O laboratório foi responsável pelos testes dos doadores, o que levou à sua interdição posteriormente a invenção das falhas.
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro classificou o escândalo envolvendo o PCS Lab Saleme porquê “intolerável” e iniciou uma investigação formal sobre o caso. Uma percentagem multidisciplinar foi formada para prestar suporte aos pacientes que foram afetados pela contaminação.
Em paralelo, o Ministério da Saúde anunciou a realização de auditorias e novos testes em doadores, porquê secção de uma ação corretiva. O PCS Lab, com mais de 50 anos de atuação e espargido por oferecer exames a preços acessíveis, enfrenta agora uma crise devido aos erros e às contaminações.
Dois sócios do laboratório possuem vínculos familiares com o deputado federalista Doutor Luizinho (PP-RJ), que afirmou não ter participação na escolha do laboratório e defendeu punições rigorosas para os responsáveis.
Em nota ao portal Metrópoles, a assessoria do PCS Lab informou que uma sindicância interna está em curso e que os pacientes contaminados estão recebendo assistência conforme os protocolos estabelecidos pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde.
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