Na tarde deste domingo, a Enel divulgou novo informe sobre o apagão em São Paulo: segundo a concessionária, 790 milénio clientes continuam sem luz.
Desde o temporal de sexta-feira (11), que deixou mais de 2 milhões de imóveis sem virilidade, a Enel conseguiu restabelecer o fornecimento para 1,3 milhão de clientes.
A empresa informou também que equipes do Rio de Janeiro e do Ceará foram deslocadas para ajudar nos trabalhos.
A capital paulista é a região mais afetada, com 496 milénio casas sem virilidade, concentradas principalmente nos bairros de Jabaquara, Campo Limpo, Pedreira e Jardim São Luís. Além da capital, os municípios mais impactados neste momento são: Cotia, com 62 milénio clientes sem virilidade, São Bernardo do Campo com 47 milénio e Taboão da Serra com 44 milénio.
Procon e Aneel já se manifestaram
O Procon-SP informou que vai noticar a Enel para que a empresa esclareça os motivos para a lentidão no restabelecimento da virilidade. O órgão exigiu da empresa um projecto detalhado de enfrentamento para eventos climáticos severos e determinou um prazo de 48 horas para que a concessionária apresente uma resposta solene.
A Sucursal Pátrio de Robustez Elétrica (Aneel) informou, no sábado (12), que intimou a empresa para que ela apresente as justificativas da falta de virilidade e a proposta de adequação imediata do serviço de virilidade.
O apagão também virou tema no segundo vez das eleições municipais. O deputado federalista e candidato pelo Psol, Guilherme Boulos, acionou o Ministério Público contra a prefeitura e a Enel, solicitando uma investigação sobre a a conduta da empresa e cobrando um projecto de manejo e poda de árvores da gestão Nunes.
Boulos registrou o impacto do apagão na sua própria residência e visitou comunidades também afetadas.
Já o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), atribuiu a Enel a culpa pela lentidão na normalização de alguns serviços da cidade e remoção dos entulhos de árvores.
Não é a primeira vez
Em novembro do ano pretérito, moradores de São Paulo chegaram a permanecer quase uma semana sem virilidade elétrica posteriormente um temporal. O caso fez a Diretoria da Sucursal Pátrio de Robustez Elétrica (Aneel) impor multa de mais de R$ 165 milhões na concessionária.
Em sua decisão, a Sucursal considerou que os eventos climáticos adversos do dia 03/11/23 justificam a origem das interrupções no fornecimento de virilidade elétrica, no entanto, não eximem a distribuidora de sua responsabilidade de restabelecer o serviço de forma rápida e eficiente.
Na ocasião, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, foi muito criticado por ir à Fórmula 1 enquanto secção da cidade estava no escuro.
Edição: Raquel Setz
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