A Enel informou, neste domingo, 13, que a vagar no restabelecimento da pujança na Grande São Paulo e na capital é atribuída à urgência de a concessionária ter de “reconstruir trechos inteiros da rede”.
Depois de 24 horas da tempestade que afetou a rede elétrica, 64% dos clientes que ficaram sem o aprovisionamento de pujança continuam com o problema. Ao todo, 2,1 milhões foram afetados e 1,3 milhão continuam no escuro.
“A companhia está atuando com muro de 1,6 milénio técnicos em campo e trabalhando para mobilizar no totalidade muro de 2,5 milénio profissionais” afirmou a Enel em nota. “Esse interino está sendo ampliado com a mobilização de equipes adicionais, além da chegada de técnicos do Rio e do Ceará.”
Enel e a falta de pujança em SP
O problema começou em meio a uma tempestade que caiu na cidade de São Paulo e alguns municípios do interno na sexta-feira 11. O Instituto Pátrio de Meteorologia (Inmet) registrou ventos de até 107 km/h na zona sul da capital durante o evento. Com o vendaval, postes e árvores caíram, cortando cabos da rede elétrica.
Os bairros mais afetados são Santo Amaro, Jardim São Luís, Socorro, Pinheiros, Americanópolis, Vila Andrade, Jardim Vaz de Lima, Basta de Pinheiros, Jardim Martini e Jardim Mariane. Fora da metrópole, os municípios com mais problemas são: Taboão da Serra Cotia, São Bernardo do Campo e Santo André.
O Procon notificou a Enel. A empresa tem até segunda-feira para responder. Entre as perguntas, o órgão questiona “qual é a estrutura de pessoal de prontidão para atuar em emergências, considerando que os eventos climáticos extremos tinham sido alertados pelos serviços de meteorologia há alguns dias”.
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