Ministro do STF votou pela perdão do morador de rua de 24 anos
No julgamento realizado na sexta-feira 11, o Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), admitiu a escassez de provas no caso de um varão que ficou suspenso na Papuda por oito meses, desde o dia 8 de janeiro.
“Não há provas de que o denunciado tenha integrado a associação criminosa, contribuindo para a realização ou incitação dos crimes e arregimentação de pessoas, mais ainda por sua requisito de extrema vulnerabilidade e escassez de discrição por sequer saber o que seria ‘golpe de Estado’ ou ‘deposição do governo’.”, observou o ministro no voto para perdoar o morador de rua Vitor de Jesus, de 24 anos.
Adiante, o juiz do STF admitiu que “não está comprovado, portanto, que o varão tenha se coligado subjetivamente à povo criminosa (consciência da colaboração e voluntária adesão) e, consequentemente, concorrido para a prática dos crimes, somando sua conduta, em comunidade de esforços com os demais autores, com o objetivo de praticar as figuras típicas imputadas (finalidades compartilhadas)”.
Ainda está em estudo no plenário virtual o processo, logo, o veredito dos outros membros do STF ainda é aguardado.
Descobrindo o Varão que Alexandre de Moraes Votou para Perdoar
Durante o protesto, Jesus, que foi suspenso no plenário do Senado, declarou em seu testemunho que era um frequentador do acampamento organizado pelos manifestantes opositores ao recém-eleito governo de Lula. Ele justificou sua presença no sítio, situado em frente ao Batalhão do Tropa no Ibirapuera, alegando que lá recebia alojamento e sustento.
O sujeito relatou que concordou em viajar para Brasília pois estava interessado em saber a capital federalista, e que sua ingressão no Congresso Pátrio no dia da sintoma ocorreu meramente por curiosidade.
Em agosto de 2023, em seguida obter liberdade condicional e reatar com familiares, mudou-se para Itapecerica da Serra (SP), onde usa tornozeleira eletrônica. As informações são da Revista Oeste.
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