A campanha Vote pelo Clima, que reúne muro de 80 organizações em torno de candidaturas comprometidas com o enfrentamento da emergência climática, teve 135 dos nomes que indicou eleitos em 78 cidades no pleito de 2024. O número de eleitos é cinco vezes maior do que o de 2020, ano em que a campanha foi lançada.
Há, ainda, quatro candidatos a prefeito que foram para o segundo vez e outras 397 pessoas que ficaram na suplência das Câmaras de Vereadores.
A plataforma Vote pelo Clima, que atua na eleição pela terceira vez, é coordenada pela Organização Não Governamental (ONG) Nossas e pelo Instituto Clima de Eleição. Fazem secção, uma vez que assinantes da iniciativa, entidades uma vez que Observatório do Clima, Instituto Marielle Franco, Greenpeace, Geledés e Instituto Pólis.
De negócio com o próprio site, “a plataforma joga um duplo papel: comprometer candidaturas com a agenda de enfrentamento da crise climática e mobilizar o público votante para que tenha a tarifa uma vez que prioridade na hora de sentenciar seu voto”.
Sudeste tem maioria de candidaturas eleitas
Com 75 candidaturas eleitas, o Sudeste é a região do país que lidera o ranking da plataforma. Em seguida, vem o Sul, com 29, e o Meio-Oeste, com 12. No Nordeste foram 14 e no Setentrião, cinco.
“O sucesso da iniciativa vai além dos números, e alcança o potencial de mobilização social em torno da tarifa climática. Ao todo, leste ciclo de campanha triplicou o número de candidaturas mobilizadas: de 401 em 2020 para 1.591 em 2024”, declarou em nota a coordenação da Vote pelo Clima.
“O número reduzido de candidaturas à Prefeitura e de candidaturas legislativas eleitas na região Setentrião revela que ainda há entraves e que, apesar dos avanços, a política brasileira ainda não está à profundidade do enfrentamento à crise climática”, acrescenta a nota.
“As mudanças climáticas são o maior repto do nosso tempo”, caracteriza Lucas Louback, gestor de campanhas nacionais do Nossas. “A sisudez, somada à negligência da tarifa por secção das lideranças políticas, fez com que nossa campanha chegasse com força em todos os estados e na opinião pública. Nossa expectativa é que o clima se torne uma questão médio não só das campanhas, mas de toda a agenda da política brasileira”, defende.
Já Sarah Darcie, coordenadora de advocacy do Clima de Eleição, salienta que por meio da Procuração-C, uma rede de parlamentares pelo clima, as organizações pretendem atuar com monitoramento e capacitação junto com as pessoas eleitas.
Edição: Martina Medina
Discussion about this post