– Não tem direita rachada. Onde não existem controvérsias de opinião, eu fico com susto. (…) A direita vai junto contra qualquer rosto da esquerda – garantiu.
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Quanto à relação com Jair Bolsonaro, depois as duras críticas feitas por ele contra o líder conservador, à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, na última segunda-feira (7), Malafaia disse que tem liberdade para pontuar erros e acertos. Apesar de ter ficado enfadado com o tom da reprovação pública, eles já se entenderam. Para o pastor, ele precisa criticar e elogiar para não perder sua credibilidade.
– Eu confrontei ele para despertá-lo. Eu sou coligado e vou continuar a ser. Eu sou da infantaria, eu sou do pau. Na hora da guerra, eu não me escondo, é só ver a minha história com ele. Logo, ele não fez, nós não fizemos estudo sátira. Ele reclamou, com muito recta, da minha veemência, do que eu falei, ele reclamou: “Pô, Malafaia, você pegou pesado demais, assim não, pô”. Aí, eu mostrei o outro lado, mas não teve discussão, nem estudo… (…) Eu falo muito com ele no zap e daqui a pouco ele toma uma atitude. Eu tenho certeza que eu estou ajudando ele a pensar um pouco mais em próximas eleições. Sob postura de líder que ele é. É o maior líder da direita inconteste – afirmou.
Ainda sobre a relação com Bolsonaro, Malafaia declarou:
– A conversa [com Bolsonaro] é rápida por zap. (…) No dia que saiu a material, eu já falei com ele porque eu tenho muita liberdade com Bolsonaro, de falar, de criticar. Ele aceita, ele é um rosto que muita gente está enganada: “Ah, esse rosto é um ditador, não aceita zero…”. Não. Ele me escuta muito. (…) Eu faço duras críticas pra ajudá-lo. Eu aprendi um ditado: “Colega é aquele que diz que o outro está com mau hálito”.
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