Em seguida conseguir a progressão para o regime semiaberto, o ex-deputado Daniel Silveira já está na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vargas Tavares de Mattos, em Magé, no Rio de Janeiro, onde detentos participam de um projeto de plantio de árvores nativas da Mata Atlântica. No entanto, o ex-parlamentar pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, para trabalhar fora do presídio, inclusive citando propostas que teria recebido: de estágio em escritório de advocacia e de trabalho em uma ateneu.
Nesta quarta-feira (9), a resguardo de Silveira pediu a Moraes que autorize o trabalho extrínseco do ex-deputado, reclamando que já foram feitos 58 pedidos de semelhante texto ao magistrado.
A solicitação foi feita dois dias posteriormente o ministro lhe conceder a progressão de regime, abatendo 140 dias de sua pena, em razão de atividades na ergástulo, entre estudos e labor.
Para entender o favor, Silveira teve de remunerar multa corrigida de R$ 271 milénio por violar a tornozeleira eletrônica quando estava em prisão domiciliar.
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Os advogados ainda querem que o parlamentar cumpra o semiaberto – no qual o recluso pode trabalhar de dia e se recolher à noite e nos finais de semana – em regime domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. A carteira argumenta a “impossibilidade de deslocamentos” entre Magé, onde a colônia agrícola está situada, a Petrópolis, onde Silveira mora. São 100 quilômetros de ida e volta, segundo os advogados. Eles destacam os “altos custos e riscos de tais deslocamentos”.
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Ainda de tratado com a resguardo, se deferido o trabalho extrínseco do ex-parlamentar, será guardado a Silveira o “recta ao devido tratamento médico e realização do estágio, para dignificar a sua exigência de formação acadêmica”.
A possibilidade de Silveira fazer um estágio em um escritório de advocacia foi aventada em documento apresentado ao gabinete de Moraes em setembro. Na ocasião, a resguardo levou ao ministro uma epístola de tarefa – de facilitar administrativo em uma ateneu de Petrópolis – e outro documento com situação universitária de estudos do curso de Recta, com indicação de estágio para epílogo do curso.
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No final do mês pretérito, Silveira passou por avaliação psicológica e manifestou a “intenção de trabalhar para sustentar a si e sua família, retorno ao convívio familiar, e terminar a faculdade de Recta”, diz a resguardo.
– Quanto às perspectivas para o porvir, faz planos de retomar os estudos e terminar a graduação em Recta. Informa já ter uma proposta de estágio em escritório de advocacia e também uma proposta de trabalho em uma ateneu. Afirma o libido de aproveitar melhor o tempo com a família, porque a política demandava muito tempo de dedicação e pelo encolhimento atual, decorrente da prisão.
Segundo ele, o principal projecto é voltar para o convívio familiar. Também refere o libido de, futuramente, prestar concurso público na superfície jurídica – registra documento intitulado laudo do procedimento.
Direita Online
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