A Instauração Oswaldo Cruz e o Observatório do Clima lançaram, nesta quinta-feira (10), uma plataforma que acompanha a evolução dos extremos climáticos no Brasil desde o ano 2000. Os dados reunidos reafirmam que os desastres da natureza são mais intensos e mais frequentes a cada ano.
Até 2015, por exemplo, o número de eventos climatológicos extremos só havia pretérito de 1 milénio por ano em duas ocasiões, nos anos de 2007 e 2005. Depois disso, o propagação na ocorrência de fenômenos uma vez que estiagem e seca, chuvas de saraiva, geadas, ondas de insensível e calor passou a aumentar sistematicamente.
No ano pretérito, o totalidade de eventos extremos desse tipo ficou supra de 3,8 milénio. Os dados mostram tendência de ampliação também em outros tipos de desastres, a exemplo de ocorrências meteorológicas, hidrológicas e geológicas. Nessa lista estão tempestades locais, inundações, alagamentos e deslizamentos.
Entre 2020 e 2023, o país registrou a maior concentração de eventos registrados desde o início deste século. Nesse período, o Brasil saltou de 2,9 milénio eventos extremos para mais de 6,7 milénio registros.
A plataforma também reúne informações sobre os impactos desse cenário na saúde da população. Entre 2020 e 2023, o número de pessoas doentes devido a desastres aumentou de 54 milénio para 157 milénio.
Outrossim, o totalidade de afetados e afetadas passou de 21 milhões para 48 milhões. Além de mourejar com os impactos imediatos dos desastres, essas pessoas convivem com o aumento de problemas crônicos, doenças oportunistas e consequências na saúde mental.
Ainda não há dados fechados para nascente ano, mas 2024 já mostra que a tendência de propagação deve perdurar. O totalidade de ocorrências registradas já está supra de 800. Nessa lista estão pelo menos oito ondas de calor, uma das maiores secas da história e o sinistro sem precedentes da chuva no Rio Grande do Sul.
Edição: Martina Medina
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