A Bolívia se juntou à ação movida pela África do Sul contra Israel na Incisão Internacional de Justiça (CIJ), que sustenta que a ofensiva israelense em Gaza viola a Convenção das Nações Unidas contra o genocídio, informou o tribunal nesta quarta-feira (9).
Ao todo mais de 50 países juntaram-se a nascente litígio contra Israel, incluindo Colômbia, Líbia, Espanha e México, e outros apoiaram a ação, uma vez que o Brasil.
O Ministério da Saúde de Gaza afirma que pelo menos 45 palestinos foram mortos e 130 ficaram feridos em ataques israelenses durante o último período de 24 horas. Desde o 7 de outubro de 2023, o número de mortes provocadas pela ofensiva israelense já ultrapassou 42 milénio pessoas.
Um ponto apresentado pela Bolívia em sua argumentação perante o tribunal, tornado público nesta quarta-feira, foi o de que “a guerra genocida de Israel continua e as ordens da Incisão permanecem letra morta para Israel”.
A Bolívia já havia anunciado em novembro o rompimento de suas relações diplomáticas devido ao que descreveu uma vez que ataques “desproporcionais” de Israel contra Gaza.
Em uma decisão de 26 de janeiro que chegou às manchetes em todo o mundo, a CIJ ordenou que Israel fizesse todo o provável para evitar atos de genocídio durante as suas operações militares em Gaza.
Também instou o país a prometer um “entrada sem obstáculos” aos investigadores encarregados pela ONU de examinar as denúncias de genocídio. Desde portanto, a África do Sul recorreu várias vezes à CIJ para salientar que a grave situação humanitária no território palestino obriga o tribunal a enunciar novas medidas de emergência.
Embora as decisões da CIJ sejam juridicamente vinculativas, o tribunal não dispõe de meios concretos para aplicá-las.
Edição: Leandro Melito
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