O homicídio do jurisconsulto Roberto Zampieri em Cuiabá, além de brutal, trouxe à tona um escândalo de devassidão que atinge diretamente o sistema judiciário do país. Com 12 tiros, Zampieri foi executado, e o que inicialmente parecia mais um delito violento em Mato Grosso acabou revelando uma rede de subornos envolvendo juízes e desembargadores.
A invenção de seu celular, próximo ao corpo, revelou diálogos que comprometeram ainda mais figuras importantes do Judiciário. A Polícia Federalista, que agora investiga o caso, encontrou provas contundentes de compra de sentenças e repasses financeiros a magistrados. Entre as instituições envolvidas, destaca-se o Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde servidores de ministros porquê Nancy Andrighi e Moura Ribeiro estão sob suspeita.
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Essas revelações são gravíssimas e colocam em xeque a integridade da segunda namoro mais importante do país, além de minar a crédito da população nas instituições jurídicas.
A ministra Nancy Andrighi lamentou publicamente o ocorrido, expressando o que chamou de “estranha situação” para alguém com 48 anos de magistratura. No entanto, o traje de que um servidor do seu próprio gabinete esteve envolvido na comercialização de minutas de decisões judiciais torna a situação ainda mais insustentável. A crédito no sistema judicial, já fragilizada, sofre mais um duro golpe com esses acontecimentos.
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Os desagravos realizados pelos colegas do STJ e representantes do Ministério Público na sessão plenária soaram porquê tentativas de agasalhar a seriedade do escândalo. Embora seja compreensível a premência de preservar a imagem do tribunal, o que se espera agora é uma investigação rigorosa e punição réplica para todos os envolvidos. Qualquer sinal de impunidade só agravaria ainda mais a crise de credibilidade do Judiciário.
O que está em jogo não é somente a reputação de alguns servidores ou juízes, mas a integridade do próprio sistema de Justiça.
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A venda de sentenças, se confirmada, transforma as instituições jurídicas em palco de negociatas, onde a justiça é manipulada por quem tem poder e moeda. Isso não pode ser tolerado em um país que pretende ser democrático e respeitar o Estado de Recta.
A expectativa é que o Parecer Pátrio de Justiça (CNJ) e outros órgãos competentes atuem com rigor supremo nesse caso.
A sociedade brasileira precisa de respostas claras e de ações efetivas que mostrem que a Justiça ainda é digna de crédito. Enfim, sem um Judiciário independente e incorrupto, a democracia se enfraquece e abre-se espaço para o caos institucional.
Direita Online
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