polo para ser presidente do Banco Medial do Brasil entre 2025 e 2028. Em votação secreta, o tela do Plenário totalizou 66 votos em prol e 5 contrários. Ele deve assumir o posto em 1º de janeiro.
“Nossos cumprimentos e votos de muito sucesso ao doutor Gabriel Galípolo, que será o próximo presidente do Banco Medial do Brasil”, disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em seguida anunciar a aprovação da indicação.
Atual diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Muricca Galípolo foi indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para substituir o atual presidente da autonomia, Roberto Campos Neto (MSF 42/2024).
Na secção da manhã, Galípolo foi autenticado por unanimidade na Percentagem de Assuntos Econômicos (CAE), em seguida quatro horas de sabatina. O relator da indicação presidencial foi o senador Jaques Wagner (PT-BA).
Proveniente de São Paulo (SP), Galípolo tem 42 anos e foi secretário-executivo do Ministério da Rancho no início da gestão de Fernando Haddad. Galípolo tem graduação e mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), já atuou porquê professor universitário (2006 a 2012) e foi presidente do Banco Fator (2017 a 2021).
O economista iniciou sua curso pública em 2007, quando José Serra (PSDB) tomou posse porquê governador de São Paulo. Naquele ano, Galípolo chefiou a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos. No ano seguinte, foi diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do estado de São Paulo.
Em sua sabatina na CAE, Galípolo lembrou que o Brasil enfrentou hiperinflação na dezena de 1980, mas atualmente é reconhecido por sua firmeza monetária e financeira e tem inflação em patamar similar aos das economias mais desenvolvidas e estáveis do planeta.
“Muitas vezes, porquê sociedade, a gente se frustra pelos avanços em ritmo mais lento e em trajetória menos linear do que a gente deseja. Mas eu penso que os avanços e os bloqueios correspondem aos pesos e contrapesos do processo democrático e ao tempo necessário para o debate público e construção de consensos. E eu prefiro sempre as dores do processo democrático às falsas promessas de senda. Existem numerosos desafios pela frente, porquê a consolidação de uma agenda capaz de gerar uma economia mais equânime e transparente, capaz de combinar maior produtividade e sustentabilidade, o que envolve o compromisso permanente do Banco Medial no combate à inflação”, afirmou Galípolo durante a sabatina na CAE.
Autonomia
Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, tomou posse em 2019, no início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante a sua gestão, a lei da autonomia do Banco Medial, que teve origem em projeto do senador Plínio Valério (PSDB-AM), entrou em vigor (Lei Complementar 179, de 2021), garantindo mandatos de quatro anos para presidente e diretores do órgão. O procuração de Campos Neto termina em 31 de dezembro de 2024.
Já no governo Lula, o presidente do BC vem recebendo duras críticas pela política monetária, definindo os juros básicos da economia (taxa Selic) em patamares elevados, o que estaria inviabilizando, de concórdia com os seus críticos (entre eles, o presidente Lula), a reindustrialização do país e a retomada do propagação econômico.
Na sabatina na CAE, Galípolo prometeu praticar o função com autonomia. Ele disse que o presidente Lula garantiu que ele terá liberdade no desempenho da função e em decisões e que deve se orientar pelo interesse do bem-estar da população.
“Além de renovar cá, publicamente, o compromisso com essas diretrizes, eu quero proferir que o privilégio de ser indicado para presidir o Banco Medial do Brasil exorbita diante da possibilidade de praticar essa função em condições coerentes com as convicções que me inclinaram, há mais de 25 anos, a estudar economia. Eu sempre encontrei sentido e motivação para estudar economia na asseveração de um economista inglês do primórdio do século pretérito, que dizia: “A economia é a ciência que cuida de melhorar a vida da mulher e do varão comuns”. Essa é a função, esse é o sentido da economia”, disse Galípolo.
Na Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, tramita uma proposta de modificação constitucional que dá autonomia financeira e orçamentária ao BC (PEC 65/2023), que seria transformado em uma empresa pública, com ainda mais independência do Executivo. A PEC tem o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) porquê primeiro subscritor e já recebeu o escora do senador Plínio, relator na CCJ. Porém, o senador Rogério Roble (PT-SE) já apresentou relatório recíproco (voto em separado) contrário à proposta.
Bacen
O Banco Medial do Brasil (BC, BCB ou Bacen) é uma autonomia federalista próprio autônoma que integra o Sistema Financeiro Pátrio e não é vinculado a ministério. O BC foi criado pela Lei 4.595, de 1964, e tem porquê tarefas testificar a firmeza de preços, zelar pela firmeza e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno serviço. Ele executa a política monetária, procura manter a inflação baixa e firme e produz o moeda em espécie que circula no país.
O banco detém as contas mais importantes do governo federalista e é onde o país guarda suas reservas internacionais. As instituições financeiras precisam manter contas próprias no BC. Essas contas são monitoradas para que as transações financeiras aconteçam com fluidez e para que as próprias contas não fechem o dia com saldo negativo.
“O Brasil enfrentou, durante os anos 80, uma crise profunda, levando à moratória da dívida externa e à exclusão do rodeio financeiro internacional. Hoje, o Brasil é credor líquido internacional, com mais de 350 bilhões de reservas de dólares. O Brasil apresenta, hoje, um superávit mercantil sólido e estrutural, graças à produtividade e à conhecimento dos seus empresários, com destaque à competitividade do setor agro brasílio. Outrossim, o Brasil se solidificou porquê exportador líquido de petróleo, combinado com uma matriz energética limpa e diversificada. Ter segurança cevar e energética é uma vantagem mormente relevante em momentos de tensões políticas elevadas. Tudo isso representa um enorme progressão, em contraste com as condições observadas na dezena de 70, que, em última estudo, contribuíram para a crise da dezena de 80”, analisou Galípolo na sabatina.
Senado
A Constituição Federalista determina que cabe ao Senado concordar previamente, por voto secreto, em seguida arguição pública (sabatina), a indicação do presidente e demais diretores do BC. A nomeação deles é efetivada pelo presidente da República.
De concórdia com o Regimento Interno do Senado Federalista, uma das competências da CAE é opinar sobre as indicações para ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e para diretores e presidente do BC (a diretoria é composta por 9 diretores, um deles porquê presidente, todos com possibilidade de unicamente uma recondução).
Cabe também à CAE promover audiências públicas com o presidente do BC nos meses de fevereiro, abril, julho e outubro para discutir as diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária. E mais: Azul fecha concórdia com credores e ações disparam no Ibovespa. Clique AQUI para ver. (Foto: Ag. Senado; Nascente: Ag. Senado)
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