O candidato de extrema-esquerda à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol) foi o mais votado por presos e menores infratores, no primeiro vez da eleição. Ele recebeu 48% dos votos nas seções eleitorais instaladas em presídios e unidades da Instauração Lar, onde estão recolhidos criminosos de menor idade.
O levantamento do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo TRE-SP) foi divulgado em primeira mão pelo jornalista Pedro Campos, no Jornal Gente, programa de transmissão simultânea da Rádio Bandeirantes e TV BandNews.
O único lugar onde Boulos não foi o mais votado é o presídio Romão Gomes, onde policiais condenados cumprem pena. Ali, Boulos e Tábata Amaral (PSB) receberam unicamente dois votos, cada, enquanto Ricardo Nunes (MDB) teve 25. O tucano José Luiz Datena não recebeu votos.
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Os criminosos recolhidos ao Núcleo de Detenção Provisória 4 de Pinheiros, na zona oeste, votaram em Boulos por unanimidade: nenhum outro candidato recebeu votos dos criminosos encarcerados para a prefeitura.
Na escrutinação universal, Pablo Marçal (PRTB) ficou em segundo lugar nos presídios, com 23%, e Tábata Amaral (PSB) em terceiro, com 15%. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), foi o quarto, com 11% e outros candidatos não somaram 1%.
A Justiça Eleitoral instalou 51 seções eleitorais em estabelecimentos prisionais e unidades de internação no Estado de São Paulo.
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Dois milénio 729 presos e menores infratores estavam aptos para votar, mas nem todos quiseram registrar a preferência na urna.
Pela lei, tem recta ao voto o recluso “provisório”, que não tem pena criminal transitada em julgado.
Desde 2010, o TRE-SP vem implantando a medida para prometer o recta e promover cidadania. Uma solução define que para instalação da seção deve possuir ao menos vinte eleitores.
Direita Online
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