A presença e a participação das crianças em todos os espaços sociais é necessário para a construção de uma sociedade mais justa, pacífica e inclusiva. Essa foi a principal desfecho dos especialistas convidados do podcast privativo da Coligação pela Puerícia, em parceria com o Brasil de Trajo, porquê segmento da Semana da Puerícia e Cultura de Tranquilidade 2024.
Apresentado pela jornalista Camila Salmazio, o podcast contou com as participações do professor Vital Didonet, assessor para Assuntos de Legislação e Políticas Públicas da Rede Pátrio Primeira Puerícia (RNPI), e Humberto Baltar, educador antirracista e fundador do grupo Pais Pretos.
Com o tema “Cultura de Tranquilidade em Movimento”, o incidente discute a valor de integrar as crianças na construção de um envolvente social mais justo e não-violento.
Didonet reforçou que, para se erigir uma sociedade de sossego, é imprescindível prometer que as crianças estejam inseridas em todos os aspectos da vida social, com seus direitos respeitados e sua variedade valorizada.
“Todos nós fomos crianças, temos uma moço dentro de nós e ela tem o recta de viver por meio de nossas manifestações adultas, toda a vigor da vida que trouxe porquê legado de milhões de anos de evolução”, destaca.
Nesse mesmo contexto, Humberto Baltar destaca que além de incluir as crianças em espaços públicos, normalmente considerados unicamente para os adultos, é importante valorizar diferentes perspectivas culturais sobre a puerícia, citando exemplos de sociedades africanas onde as crianças desempenham um papel medial e são “ouvidas desde antes do promanação”. Ele também ressalta a premência de uma abordagem inclusiva, e afirma que “é necessário que sejamos antirracistas e anticapacitistas para, de vestimenta, apoiar essas infâncias.”
Didonet lembra que a Constituição de 1988 reconhece a moço porquê cidadã e sujeito de direitos, e “que as políticas públicas devem ser construídas com a participação da sociedade”. Ele enfatiza que o aumento de iniciativas que dão protagonismo à moço são um progressão significativo.
Avanços e desafios na geração
Baltar também traz uma perspectiva prática ao mencionar a falta de preparo para mourejar com as infâncias que fogem dos padrões, o que contribui para a repudiação. “Alojar dá trabalho e exige intencionalidade. E quem está disposto a se incomodar para fazer esse processo?”, questiona.
O educador compartilha sua experiência pessoal porquê pai de uma moço autista e ressalta a valor de qualificar espaços e profissionais para apoiar essa variedade, e aponta a premência de uma abordagem mais ampla, que inclua a instrução multidisciplinar nesse processo.
Segundo ele, “a instrução parental não é contemplada nas políticas públicas. O varão não é pronto para apoiar essa moço neurodivergente, essa moço com deficiência.”
Diante disso, Baltar sugere que temas porquê disciplina positiva, geração com apego e notícia não-violenta sejam amplamente disseminados, não unicamente entre especialistas, mas também em escolas e postos de saúde.
O fundador dos Pais Pretos aborda ainda a sobrecarga do desvelo, que recai quase exclusivamente sobre as mulheres – em 75% das famílias ao volta do mundo, segundo a ONU Mulheres – e enfatiza que isso é um tropeço a ser superado. “Em uma sociedade patriarcal, tudo o que é associado ao feminino, incluindo o desvelo com as crianças, tende a ser desvalorizado”, afirma, acrescentando que “é preciso trazer os homens para essa conversa, isso é fundamental!”
A cultura de sossego começa com as crianças
Um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Puerícia (Unicef) mostrou que países que investem em políticas públicas de inclusão infantil observam uma redução de até 20% nos índices de violência urbana a longo prazo, além de melhorias no desempenho escolar e na saúde das crianças.
Para Baltar, “as crianças nos ensinam sobre simplicidade e empatia. Quando elas ocupam os espaços, nos lembram de que uma cidade precisa ser viva e plural, feita para todos, e não unicamente para os adultos.”
Didonet reforça a valor de uma mudança na forma porquê a sociedade vê as crianças, reconhecendo que houve avanços nessa dimensão, com a puerícia ganhando espaço nos debates sociais. “De todas as políticas públicas e temas discutidos no mundo, talvez a puerícia e os direitos da moço estejam entre os mais lidos e escritos.”
Concluindo, ele enfatiza que as crianças não são unicamente o horizonte, mas uma segmento necessário do presente. “A cidade que não tem a algazarra, o sorriso e o pranto da moço não é uma cidade humana, é uma cidade adulterada.”
Edição: Thalita Pires
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