Guilherme Boulos vota escoltado da família e contraria normas eleitorais
Neste domingo (6), o deputado federalista e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), exerceu seu recta ao voto por volta das 9h20, em um escola eleitoral localizado na região do Campo Limpo, na Zona Sul da capital. Boulos foi visto entrando na cabine de votação escoltado de sua esposa, Natalia Szermeta, e de suas filhas, uma prática que vai contra as normas estabelecidas pela Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) e pela Solução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.736/2024.
Conforme a legislação eleitoral, a regra universal é que os eleitores votem desacompanhados, com exceções exclusivamente para eleitoras e eleitores que apresentem deficiência ou mobilidade reduzida. Esses eleitores têm a permissão de serem assistidos por uma pessoa de sua crédito, desde que a acompanhante não esteja vinculada à Justiça Eleitoral, a partidos ou a coligações.
É importante ressaltar que, segundo o Manual do Mesário, eleitores que estejam acompanhados de crianças de pescoço têm preferência para votar, mas as crianças não podem interagir com a urna eletrônica ao digitar os números dos candidatos. Essa normatização é crucial para prometer o sigilo do voto, uma vez que qualquer situação que envolva séquito que não se juntura nas exceções pode comprometer essa privacidade.
Outrossim, a proibição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos durante a votação visa preservar a confidencialidade do voto. Os eleitores que se recusam a deixar seus aparelhos em locais designados não podem proceder com a votação. Também são vetados na cabine máquinas fotográficas, filmadoras e quaisquer outros instrumentos que possam interferir no sigilo do voto, mesmo que estejam desligados.
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