Ocasionalmente, alguns jargões econômicos surgem nas notícias, ilustrando a periodicidade do setor. Uma vez que salientado pelo jornal O Estado de S. Paulo em um editorial de sexta-feira, dia 4, a frase atualmente em foco é “hiato positivo do resultado” durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em termos resumidos e metafóricos, a frase indica que o quadro inesperado de uma economia superaquecida não conseguirá sustentar um filme de média ou longa duração.
Neste contexto, a publicação enfatiza que a tendência futura se torna infinitamente mais crucial do que a situação atual. É por essa razão que as últimas projeções de indicadores uma vez que inflação e relação dívida/PIB são extremamente preocupantes.
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O Banco Médio (BC) emitiu um relatório prevendo que o Índice de Preços ao Consumidor Largo (IPCA) permanecerá supra da meta de 3% até 2026. A previsão é que o IPCA atinja 4,3% em 2024, diminua para 3,7% em 2025 e chegue a 3,3% no aglomerado de 12 meses em 2026.
O Tesouro Pátrio está considerando a possibilidade de a dívida pública bruta superar 81% do Resultado Interno Bruto (PIB) a partir de 2026, conforme indicado pelo Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) de 2025. Espera-se que feche levante ano ligeiramente aquém de 78%.
As projeções negativas são feitas por especialistas de um governo que, apesar das iminentes consequências adversas, opta por persistir na fantasia de resultados imediatos sustentados por uma arriscada escolha por políticas de expansão.
É mais profíquo para Lula da Silva comemorar o aumento do trabalho e renda e o aquecimento do transacção enquanto incentiva métodos zero ortodoxos para tentar solevantar ainda mais o crédito e o consumo”, diz o jornal. “Em outra frente, articula meios para bancar a política desenvolvimentista que caracteriza o lulopetismo.”
Realmente, o desenvolvimento da população empregada nos últimos trimestres contribuiu para a subtracção da taxa de desemprego, que em agosto foi registrada em 6,6%, um dos menores índices da série histórica iniciada há 12 anos pelo Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE).
A material ressalta que a taxa de expansão de trabalho no mercado de trabalho – tanto formal quanto informal – ultrapassa a de desenvolvimento da população em idade ativa. Em outras palavras, a disponibilidade de trabalho está suprindo a demanda com uma certa margem de conforto.
As vendas no varejo, apesar das flutuações mensais, têm mantido um balanço favorável. Uma subida acumulada de 5,1% foi observada de janeiro a julho e, nos 12 meses até julho, uma subida acumulada de 3,7%, segundo o IBGE. Levante desenvolvimento é caracterizado pela recuperação do mercado de trabalho e, em grande medida, por programas de transferência de renda.
“E assim, embalada pelo consumo das famílias e do governo, a economia roda no tom e no ritmo ditados pelo instrumento falso, quando o ideal seria que a orquestra inteira estivesse sendo preparada para executar a mesma partitura”, afirma o Estadão.
O desenvolvimento da economia no segundo trimestre do ano, supra das expectativas – 1,4%, conforme o PIB calculado pelo IBGE, foi essencialmente devido ao aumento de gastos públicos e privados.
Também é o vista que mais preocupa, já que supõe um aumento da inadimplência familiar e a expansão da dívida pública, que o governo Lula procura controlar artificialmente com estratégias que deixam as despesas públicas fora do operação do Orçamento.
“Uma vez que não há maneiras honestas de esconder por muito tempo os efeitos nefastos dessa política, a pressão inflacionária que vai sendo criada pelo governo tem de ser contida pelo Banco Médio por meio dos juros”, acrescenta o texto.
Os diretores do BC enfatizaram “resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do resultado positivo, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas” para justificar a retomada da política de aperto monetário em setembro, que incluiu um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa Selic.
No entanto, o Estadão avalia que isso não parece perturbar Lula. Pelo contrário, sempre que provável, ele se refere ao excesso de gastos uma vez que um “investimento” e repreende aqueles que pedem mais cautela.
Tivesse mais luzes, o presidente conheceria a história de Pinóquio, que se deixou levar ao ‘País das Brincadeiras’ na expectativa de que, ali, ele pudesse fazer o que muito entendesse, sem qualquer responsabilidade”, afirma o jornal.
Passados cinco meses nessa “bela festança de folgar e se divertir o dia todo”, Pinóquio acordou manifesto dia com “um magnífico par de orelhas de estúpido”.
“No final da história, uma vez que todos sabem, o boneco aprende com seus erros e cria raciocínio”, destaca o texto. “No caso de Lula, não há Grilo Falante que dê jeito.” As informações são da Revista Oeste.
Nascente/Créditos: Contra Fatos
Créditos (Imagem de envoltório): Reprodução
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