Às vésperas das eleições municipais, a precisão das pesquisas eleitorais tem sido ponto. O jornalista Guilherme Estremecido, do portal Metrópoles, veiculou uma série de pesquisas feitas durante a eleição presidencial de 2022, com muitas delas apresentando discrepâncias entre os números divulgados previamente VS os resultados reais das urnas, mormente no primeiro vez.
É notável que diversos institutos de pesquisa registraram diferenças graves nos resultados. No primeiro vez, a intervalo entre as previsões e os números oficiais variou entre 13 e 23,5 pontos percentuais. Institutos uma vez que o Quaest e o MDA chegaram mais perto dos resultados corretos, enquanto o Datafolha e o Atlas/Intel erraram por uma margem muito maior. Na ocasião, Luiz Inácio Lula da Silva venceu Jair Bolsonaro com 37% dos votos contra 33%.
No segundo vez, as pesquisas mostraram maior precisão, com erros que oscilaram entre 0,4 e 6,2 pontos percentuais. Mais uma vez, o MDA e o Quaest foram os institutos mais próximos da veras, enquanto o Atlas/Intel e o Ipec se distanciaram um pouco mais. No termo, Lula foi dito eleito com 50,9% dos votos, enquanto Bolsonaro ficou com 49,1%.
O levantamento feito por Estremecido reforça a prestígio de determinar com cautela os números apresentados pelos institutos, mormente em momentos decisivos uma vez que nascente, com as eleições municipais se aproximando. A crédito nos dados de pesquisas é um tema recorrente, e as divergências vistas em 2022 reacendem o questionamento sobre o quanto elas podem ou não refletir fielmente o comportamento do sufragista nas urnas.
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