O brigadeiro Marcelo Damasceno, comandante da Aviação, manifestou, nessa quinta-feira (3), seu espeque à compra de um novo avião presidencial.
A proposta de compra ganhou destaque depois um incidente ocorrido no início da semana, quando a aeroplano que transportava Lula enfrentou dificuldades durante o voo de retorno da Cidade do México. “Um país uma vez que o nosso, do tamanho do Brasil, merece ter um avião de maior porte para transportar o presidente”, declarou Damasceno.
A aeroplano enfrentou problemas técnicos, realizando murado de 50 voltas no firmamento mexicano antes de conseguir pousar. O presidente permaneceu no ar por quase cinco horas, tempo necessário para perder combustível e prometer um pouso seguro. A comitiva, logo, precisou recorrer a um “avião suplente” para completar a viagem de volta.
“Pessoalmente eu defendo [a compra de uma nova aeronave]. Esse avião completa 20 anos em 5 de janeiro. O avião é seguro, mas ou por outra ele tem autonomia que nos atende em secção. Acho que um país uma vez que o nosso, uma potência mundial, entre as dez maiores economias do mundo, deve ter um avião maior, que tenha mais autonomia e mais espaço para levar o mandatário do país”, afirmou o comandante.
Ele esclareceu que não houve desligamento da turbina e do motor da aeroplano, e que as causas do problema estão sob investigação pelo Meio de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, sem prazo definido para a divulgação do relatório inicial.
De tratado com Damasceno, não foram encontradas evidências de “ingestão de pássaros”, e outras possibilidades ainda estão sendo analisadas.
“Nós não temos indicação de ingestão de pássaros, não há ainda. Normalmente, quando o pássaro é grande, fica pena, sangue, mas pode ser. Sempre que há uma vibração no motor e dá uma trepidação na estrutura, no airframe do avião, sempre é uma indicação de que às vezes o desprendimento de uma peça, ou uma ingestão de pássaros ou às vezes uma coisa quase absurda: a ingestão de um outro iguaria que sai de outro avião”, explicou o comandante. Veja mais aquém!
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