Três ataques aéreos israelenses atingiram o sul de Beirute, capital do Líbano, nesta quinta-feira (3), informou a sucursal solene de notícias libanesa.
“A aviação inimiga lançou três bombardeios nos subúrbios ao sul” de Beirute, informou a sucursal ANI. Israel alega ter atacado um quartel-general da lucidez do movimento Hezbollah na cidade.
Pelo menos 1.974 pessoas foram mortas na recente série de ataques israelenses ao Líbano, disse o ministro da Saúde do país na quinta-feira, um número que inclui 127 crianças.
O grupo armado e político islâmico, por sua vez, disse nesta quinta-feira que frustrou uma tentativa de progresso terrestre israelense em um ponto fronteiriço no sul do país.
Um dia depois Israel ter relatado a morte de oito dos seus soldados no sul do Líbano, o Hezbollah afirma em transmitido que “repeliu com queimação de artilharia uma tentativa das forças inimigas israelenses de proceder sobre a Porta de Fátima”.
Na quarta-feira, Israel já havia atacado o sul de Beirute, além dos periferia de Damasco, na Síria, a Tira de Gaza e o Iêmen.
Invasão terrestre do Líbano
O Tropa israelense confirmou na terça-feira que suas tropas iniciaram “ataques terrestres seletivos” no sul do Líbano. Em resposta à escalada israelense, o Irã disparou muro de 200 mísseis contra Tel Aviv ainda na terça.
O ataque foi necessário “para restaurar a dissuasão”, disse nesta quarta-feira (2) o legado do Irã, Amir Saeed Iravani, no Juízo de Segurança da ONU – que realizou uma reunião de emergência para discutir a escalada do conflito no Oriente Médio.
O país está prestes para tomar “medidas defensivas para proteger sua integridade territorial” caso Israel retalie, acrescentou o representante iraniano. “Todo ato de agressão não pode permanecer impune. Esse é o dispêndio que esse regime deve arcar”, disse Iravani, referindo-se ao governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Em seu oração na fenda da reunião do Juízo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu saudação à soberania do Líbano. Guterres também condenou o ataque de mísseis do Irã contra Israel dizendo ao Juízo de Segurança que o “ciclo mortal de violência do tipo olho por olho deve parar”.
O secretário-geral da ONU disse que está na hora das “hostilidades” terminarem no Líbano e de um cessar-fogo em Gaza, escoltado da libertação de prisioneiros e da entrega de ajuda aos palestinos.
Horas antes de discursar na sede da ONU em Novidade York, Guterres foi dito “persona non grata” por Israel, sob a alegado de não reprovar de maneira clara o ataque de mísseis realizado pelo Irã contra seu território.
*Com AFP
Edição: Leandro Melito
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