O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou nesta quarta-feira (2) que a Força Aérea Brasileira (FAB) faça um diagnóstico “o mais rápido verosímil” sobre a pane no avião solene da Força Aérea Brasileira (FAB) que deveria trazer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a comitiva de volta ao Brasil, posteriormente viagem ao México.
“De veste, a FAB tem que fazer um diagnóstico o mais rápido verosímil sobre isso para tomar decisões, tem que ter condições técnicas melhores para atender o presidente da República, ministros do Supremo Tribunal e chefes do Legislativo”, disse Padilha durante entrevista à revista Fórum.
“Vamos esperar qual estudo que FAB vai fazer. Mas, de veste, não pode colocar numa situação uma vez que essa o presidente”, acrescentou.
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Segundo o ministro, a equipe de segurança e assessores que deveria vir na avião suplente, usada para trazer o presidente Lula e a primeira-dama Janja, entre outros membros da comitiva, ainda está no México. A FAB deve enviar outro avião para buscar essas pessoas.
Na terça-feira (1º), o avião que trazia Lula do México fez 50 voltas no espaço alheado mexicano até pousar de novo no Aeroporto Internacional Felipe Ángeles, perto da Cidade do México. As manobras foram necessárias porque houve um problema técnico no avião que impediu o trajeto até Brasília. Antes de retornar ao solo no México, no entanto, era preciso “queimar” combustível para reduzir o peso da avião.
Seguindo os protocolos de segurança, além de “queimar” o combustível, o piloto do VC-1 pediu à Torre de controle de voos do aeroporto mexicano para acionar equipes de bombeiros para a aterrissagem. Em seguida, foi necessária uma troca de avião, que pousou às 10h12 desta quarta-feira na Base Aérea de Brasília. A FAB não informou qual foi o problema.
“Realizados, com sucesso, os procedimentos de segurança para solução do problema apresentado, os pilotos aguardam o consumo de combustível necessário para retornarem ao mesmo aeródromo da decolagem, com troca de avião e revinda a Brasília”, disse a Aviação em nota.
‘Estou esperançoso que Boulos estará no segundo vez’, diz Padilha
Na entrevista, Alexandre Padilha também comentou sobre as eleições à Prefeitura de São Paulo e afirmou que está “esperançoso” que o candidato do PSol, Guilherme Boulos, bravo pelo PT, estará no segundo vez. Na opinião dele, o outro candidato pode ser Pablo Marçal (PRTB).
“Estou esperançoso que Boulos estará no segundo vez. O voto progressista na capital paulista é um voto que se expressa na reta final. Ele ainda tem uma dificuldade de se associar uma vez que o candidato do Lula, porque é 50 e não 13”, disse. “Não descarto que Pablo Marçal vá para o segundo vez”, completou.
Pelas últimas pesquisas divulgadas, o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), Boulos e Marçal estão tecnicamente empatados.
O ministro também minimizou a queda na avaliação do presidente da República. Ele admite que é “quase improvável” que Lula tenha o mesmo desempenho que teve nos mandatos de 2003 a 2007. Na avaliação dele, o momento político é dissemelhante, com a polarização.
“Não tenho expectativa de que a gente reproduza os índices de aprovação do primeiro governo Lula, mas acredito que vamos terminar o procuração com muita força política para continuar esse projeto e derrotar a extrema direita”, declarou, na entrevista.
Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (2) aponta que o trabalho do presidente Lula (PT) é sancionado por 51% dos eleitores brasileiros e reprovado por 45%. Em julho, esse número era de 54%.
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