O Hezbollah, organização terrorista apoiada pelo Irã, enfrenta graves acusações de envolvimento em crimes uma vez que escravidão sexual, estupro e assassinatos em volume de civis na Síria.
Durante a guerra social que devasta o país desde 2011, o Hezbollah se aliou ao regime de Bashar al-Assad, contribuindo diretamente para a repressão brutal das manifestações pró-democracia. Estima-se que mais de 500 milénio pessoas tenham sido mortas no conflito, e milhões foram forçadas a deixar suas casas.
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Uma investigação recente conduzida pelo Núcleo de Comunicações para a Tranquilidade (CPC) revelou detalhes chocantes sobre as práticas do Hezbollah na Síria. A série, intitulada “Hezbollah’s Hostages”, traz depoimentos de vítimas que sofreram nas mãos da milícia. Um dos relatos mais impactantes é o de Alya, uma jovem de 20 anos de Raqqa, sequestrada por um membro do Hezbollah e forçada a viver uma vez que escrava sexual.
Nas últimas semanas, a morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, em um ataque israelense, reacendeu a atenção internacional sobre o grupo. A notícia foi recebida com celebração por muitos civis sírios, que sofreram durante anos com as ações da milícia. Nasrallah, que liderava o Hezbollah desde os anos 1990, era visto uma vez que um dos principais responsáveis pela política de vexame do grupo na Síria e no Líbano.
Além do envolvimento em crimes de guerra na Síria, o Hezbollah também continua a ameaçar a segurança de Israel, tendo se coligado recentemente ao Hamas no conflito com o Estado judeu. Esses novos desdobramentos reforçam o papel do Hezbollah uma vez que uma força desestabilizadora no Oriente Médio, agravando ainda mais a crise.
Por Alexandre Borges/O Opositor
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