O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que a Plenário Universal da ONU deveria “recomendar o uso da força” se o Recomendação de Segurança das Nações Unidas não conseguir impedir os ataques de Israel em Gaza e no Líbano.
“A Plenário Universal da ONU deve implementar rapidamente a mando para recomendar o uso da força, porquê fez com a solução Uniting for Peace de 1950, se o Recomendação de Segurança não provar a vontade necessária”, disse Erdogan posteriormente uma reunião do gabinete em Ancara.
A solução citada pelo presidente turco foi criada no século pretérito porquê uma manobra ocidental para driblar vetos da antiga União Soviética a operações durante a Guerra da Coreia (1950-1953). Ela prevê que, em caso de divergência no Recomendação de Segurança, “a Plenário Universal deverá considerar o tópico imediatamente […] para medidas coletivas, incluindo no caso de violação da sossego ou ato de agressão o uso de força armada quando necessário”.
Erdogan também pediu aos países muçulmanos que tomem medidas econômicas, diplomáticas e políticas contra Israel para pressioná-lo a concordar um cessar-fogo, e acrescentou que os ataques de Israel também os atingiriam se não fossem interrompidos logo.
As Forças Armadas israelenses exigiram na noite desta segunda-feira (30) que os moradores de três bairros do subúrbio sul de Beirute, capital do Líbano, deixem suas casas, indicado que os ataques seguirão atingindo a cidade.
Já o Tropa libanês ordenou um reposicionamento de suas tropas no sul do país no momento em que Israel instaurou uma “zona militar fechada” em localidades fronteiriças e ameaço uma invasão terrestre ao território.
Pelo menos 45 pessoas foram mortas em Ain al-Delb, no Líbano, ao sul da capital Beirute, aumentando o número de mortos em ataques israelenses nas últimas 24 horas para 136, de conformidade com as autoridades libanesas.
Segundo a rede sítio Al Manar, afiliada ao Hezbollah, “disparos sionistas de artilharia” foram produzidos perto das localidades fronteiriças de Wazzani, Vale Khiam, Psique al Shaab e Naqura, e a filial vernáculo de notícias libanesa relatou “tiros de artilharia significativos contra Wazzani”.
Estas aldeias estão localizadas em frente a cidades israelenses declaradas “zona militar fechada” pelo Tropa de Israel. Horas antes dos relatos de disparos, o ministro da Resguardo israelense, Yoav Gallant, havia sugerido que poderiam ser realizadas operações terrestres contra o Hezbollah.
Gallant, disse que a “próxima período da guerra contra o Hezbollah começará em breve e permitirá que os moradores do setentrião retornem para moradia”.
Ataques contra o Líbano
O Tropa israelense iniciou na última semana uma campanha de bombardeios em larga graduação contra o Hezbollah no Líbano, posteriormente um ano de confrontos na fronteira, com o objetivo de enfraquecer o grupo libanês, coligado do Hamas e organizações palestinas que resistem em Gaza.
O ministro israelense da Resguardo afirmou que a morte Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah morto por Israel durante um ataque, é um “passo importante, mas não é o final”. “Para prometer o retorno das comunidades do setentrião de Israel, utilizaremos todas as nossas capacidades”, declarou Gallant durante uma visitante a soldados na fronteira entre Israel e Líbano.
A ONU, por sua vez, declarou que se opõe a qualquer tipo de invasão terrestre no Líbano e insistiu nesta segunda-feira (30) que Israel pare com os bombardeios contra nascente país.
“Não queremos presenciar nenhum tipo de invasão terrestre”, declarou Stephane Dujarric, porta-voz de Antonio Guterres que, por sua vez, assinalou que os capacetes azuis no Líbano tiveram que suspender suas patrulhas devido à “intensidade” dos combates.
Irã descarta enviar tropas
O Irã, um coligado forçoso do Hezbollah, descartou a possibilidade de enviar combatentes ao Líbano e para Gaza. “Não é necessário enviar forças auxiliares ou voluntárias iranianos”, declarou o porta-voz da diplomacia do país, Naser Kanani, antes de avultar que o Líbano e os combatentes nos territórios palestinos “têm a capacidade e o poder necessários para enfrentar a agressão do regime sionista”.
A Arábia Saudita, ator importante na região, pediu saudação à “soberania e integridade territorial” do país e expressou “grande preocupação” com a intensificação do conflito entre Hezbollah e Israel, enquanto a ofensiva israelense prossegue na Filete de Gaza.
O Hamas anunciou nesta segunda-feira que seu líder no Líbano morreu em um ataque alheado no sul do país, onde a prensa estatal relatou um bombardeio contra um campo de refugiados palestinos. “Fatah Sharif Abu al Amine, o líder do Hamas no Líbano e membro da direção do movimento no exterior, morreu em um bombardeio contra sua moradia no campo de Al Bass, sul do Líbano”, afirma um enviado do movimento. A organização informou que ele morreu ao lado da esposa, do fruto e da filha no que labareda de “homicídio terrorista e criminoso”.
Mais de milénio mortes e 100 milénio deslocados
Mais de milénio pessoas morreram no Líbano desde meados de setembro na ofensiva de Israel, segundo as autoridades. Aliás, o primeiro-ministro libanês Nayib Mikati afirmou que o país tem quase um milhão de deslocados, o que representaria o maior deslocamento populacional da história da pátria.
A ONU afirmou que quase 100 milénio pessoas – cidadãos libaneses e sírios – fugiram do Líbano para a Síria devido aos bombardeios. Na madrugada desta segunda-feira, o Tropa israelense anunciou que atacou dezenas de alvos do Hezbollah na região do Bekaa, leste do Líbano e conseguiu “interceptar um projétil alheado que entrou no território do país procedente do Líbano”.
O Ministério da Saúde libanês afirmou que seis socorristas do Comitê Islâmico da Saúde, vinculado ao Hezbollah, morreram em um ataque israelense no Vale do Bekaa.
*Com Al Jazeera e AFP
Edição: Leandro Melito
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