A professora de ensino física Faith Harrison, de 22 anos, teve um ataque cardíaco durante sete horas sem receber o tratamento adequado porque acreditava-se que tratava-se unicamente de um ataque de pânico ou crise de sofreguidão. Na verdade, a britânica estava com 90% da artéria coronária obstruída, enfrentando um quadro grave em que unicamente 12% dos pacientes sobrevivem.
De convénio com informações do jornal Daily Mail, os sintomas começaram durante o retorno de uma partida de hockey, em janeiro. Ela relata ter sentido indiferente, motim e rigidez no corpo. Meia hora mais tarde, os sintomas se intensificaram, a ponto de Faith pensar que estava prestes a morrer.
Enquanto eu estava dirigindo, senti uma pressão no núcleo do peito, porquê se um elefante estivesse sentando em mim. Meu braço esquerdo ficou dormente e doía muito. Parei o coche e foi porquê se uma nuvem estivesse se fechando em cima de mim, acompanhada de um sentimento intenso de que eu ia morrer – descreveu.
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Ela dirigiu até a mansão dos pais, onde vomitou sucessivamente. Ao vincular para a emergência, a família de Faith ouviu da atendente que, com base nos sintomas, a paciente devia estar passando por um ataque de pânico e sugeriu que ela fosse ao hospital na próxima hora.
Na unidade hospitalar, Faith demorou para ser atendida. Quando finalmente os médicos verificaram seu caso, descobriram, através de exames que tratava-se de um ataque cardíaco espargido porquê “fazedor de viúvas”. Ela precisou ser transferida para o Royal Stoke University Hospital, onde passou por uma trombectomia de emergência.
Devido à morosidade para identificar o caso, a paciente ficou com um dano severo no ventrículo esquerdo e insuficiência cardíaca permanente, podendo chegar a precisar de transplante de coração no horizonte. À BBC, a jovem disse que o incidente mudou a sua vida e que agora possui objetivos diferentes para se adequar à sua novidade veras física e mental.
– Me negaram atendimento médico correto por quase sete horas. Hoje, eu vivo com insuficiência cardíaca por desculpa do dano severo ao meu ventrículo esquerdo e ao tecido morto que nunca vai se sarar – lamentou.
Atualmente, ela procura transformar a sua história em uma maneira de salvar outras pessoas. Ela se tornou embaixadora da organização British Hearth Foundation, que divulga informações e conscientiza sobre a doença, além de receptar doações para financiar pesquisas sobre a enfermidade.
Créditos (Imagem de envoltório): Foto: Frame de vídeo / YouTube / This Morning
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