Novos ataques de Israel contra o Líbano, neste domingo (29), deixaram pelo menos 11 pessoas mortas, segundo o governo libanês. Eles se somam aos mais de milénio mortos confirmados no último sábado pelas autoridades de Beirute. O tropa israelense anunciou que o níveo dos ataques eram depósitos de armas e infraestruturas do Hezbollah.
“Nas últimas horas, caças atingiram alvos terroristas do Hezbollah no Líbano, incluindo lançadores de foguetes direcionados contra o território israelense, instalações de armazenamento de armas e locais de infraestrutura terrorista”, afirmou o tropa em nota. Apesar de alegar ter uma vez que níveo o Hezbollah, entre as vítimas de Israel há um grande número de civis, mulheres e crianças, sem relação com o grupo xiita.
As forças israelenses anunciaram ainda ter eliminado mais um dirigente do Hezbollah, o comandante da unidade de segurança do grupo, Nabil Qauq, sétimo na jerarquia, um dia depois da confirmação da morte do principal líder do grupo, Hassan Nasrallah, assassinado em um bombardeio de Israel sobre a capital libanesa. A informação não foi confirmada pelas autoridades do Líbano. Ainda segundo as forças israelenses, vários dirigentes do Hezbollah foram mortos nos últimos dias.
O governo libanês afirmou neste domingo que o número de deslocados pelos ataques israelenses no Líbano pode ter pretérito de um milhão de pessoas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 50 milénio libaneses fugiram para a Síria, enquanto mais de 200 milénio se deslocaram internamente, para evadir dos bombardeios.
Vítimas brasileiras
Entre as vítimas estão dois brasileiros: o juvenil Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, proveniente de Foz do Iguaçu, morto durante bombardeios israelenses no Vale do Bekaa, sul do Líbano, na segunda-feira (23); e Mirna Raef Nasser, de 16 anos, proveniente de Balneário Camboriú (SC), morta no mesmo dia.
Em nota, o Itamaraty afirmou que a embaixada do Brasil em Beirute está prestando assistência às famílias e condena os ataques de Israel.
“Ao expressar à família as mais sentidas pêsames, o governo brasiliano reitera a pena, nos mais fortes termos, aos contínuos ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano e renova o apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades”, diz o transmitido.
No último sábado (28), o chanceler brasiliano, Mauro Vieira, se reuniu o par libanês, Abdallah Rashid Bou Habib, em Novidade York, nos Estados Unidos, para discutir uma eventual operação para repatriar brasileiros que se encontram no país. De congraçamento com o Itamaraty, a embaixada brasileira em Beirute já iniciou um cadastro das pessoas interessadas em voltar ao Brasil. Atualmente, murado de 21 milénio brasileiros vivem no Líbano.
Segue o massacre em Gaza
Enquanto se intensificam os ataques israelenses no Líbano, em Gaza, território palestino ao sul de Israel, o Ministério da Saúde atualizou neste domingo o número de mortos para 41.595, desde o início do conflito, em outubro de 2023, enquanto outras 96.251 pessoas ficaram feridas. Segundo o governo do Hamas, nove pessoas morreram nas últimas 24 horas.
Em exposição na ONU na última quinta-feira (26), o presidente da Mando Pátrio Palestina, Mahmoud Abbas, condenou a operação militar israelense no território palestino, e chamou os demais países à responsabilidade sobre o considerou um “genocídio”. “Parem com a matança de crianças e mulheres. Parem com oriente genocídio. Parem de enviar armas para Israel. Esta loucura não pode continuar. O mundo inteiro é responsável.”
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou a possibilidade de um congraçamento por um cessar-fogo em Gaza, e afirmou que seguirá com a operação militar para libertar os reféns israelenses sob poder do Hamas.
*Com informações da AFP
Edição: Rodrigo Durão Coelho
Discussion about this post