O ataque israelense que resultou na morte do líder do Hezbollah, Saleh al-Arouri, em Beirute, tem gerado repercussões significativas na política interna de Israel, principalmente para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. De congraçamento com o professor de relações internacionais da Universidade Federalista Fluminense (UFF) e pesquisador de Harvard, Vitélio Brustolin, essa ação militar tem contribuído para um aumento na popularidade de Netanyahu.
Brustolin explica que a popularidade de Netanyahu vinha em declínio antes mesmo do ataque do Hamas em 7 de outubro, principalmente devido às suas propostas de reforma do judiciário e acusações de prevaricação. No entanto, o recente ataque ao Hezbollah parece ter revertido essa tendência.
Impacto nos refugiados e espeque internacional
O professor destaca que entre 60 e 80 milénio israelenses estão atualmente refugiados no setentrião de Israel devido aos ataques do Hezbollah na fronteira. Aliás, o espeque dos Estados Unidos, com um pacote de quase 9 bilhões de dólares, mesmo afirmando ignorância prévio do projecto de ataque israelense, é visto porquê um sinal de suporte a Israel.
Brustolin ressalta que a estratégia de Netanyahu, embora sensível, tem se mostrado eficiente até o momento, resultando não somente em um aumento de sua popularidade interna, mas também em maior espeque militar dos Estados Unidos para confrontar o Hezbollah.
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Arsenal do Hezbollah e prenúncio a Israel
O perito também labareda a atenção para o propagação significativo do arsenal do Hezbollah desde 2006. Segundo ele, o grupo passou de murado de 15 milénio foguetes e mísseis para uma estimativa atual entre 100 e 150 milénio. Netanyahu afirma que Israel conseguiu expelir metade desse arsenal, mas Brustolin alerta que o volume remanescente ainda representa uma prenúncio considerável.
“Se usado simultaneamente, esse arsenal pode sobrecarregar a resguardo antiaérea de Israel e atingir cidades em todo o território israelense”, adverte o professor, ressaltando a complicação da situação e os desafios de segurança enfrentados por Israel na região.
Conexões familiares e estratégicas
De congraçamento com Brustolin, o próximo na traço sucessória é Hashem Safiedine, primo de Nasrallah. “Ele foi treinado no Irã, é quatro anos mais jovem do que era o Nasrallah, tem murado de 60 anos e era responsável pelas finanças”, explicou o perito. Safiedine não somente é primo de Nasrallah, mas também tem laços familiares com o falecido general iraniano Qasem Soleimani, morto em um ataque dos Estados Unidos há murado de quatro anos. Essa conexão ressalta a estreita relação entre o Hezbollah e o Irã.
O professor Brustolin destacou que o Irã financia diversos grupos na região, incluindo o Hezbollah, Hamas e Jihad Islâmica na Palestina, porquê segmento de sua estratégia de política externa no Oriente Médio. “Todos esses grupos são instrumentos da política externa do Irã de fomentar o terrorismo para a devastação do Estado de Israel”, afirmou.
Tensões nucleares e geopolíticas
O perito também alertou sobre as ambições nucleares do Irã, citando declarações recentes do secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken. “O Irã está prestes a desenvolver a sua primeira arma nuclear”, disse Brustolin, ressaltando que isso alteraria significativamente o estabilidade de poder na região.
Israel, por sua vez, tem expressado potente oposição ao programa nuclear iraniano. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chegou a declarar na ONU que o Irã não pode chegar a ter armas atômicas, considerando isso uma “prenúncio existencial” a Israel.
A situação permanece tensa, com potenciais implicações para toda a dinâmica geopolítica do Oriente Médio. A sucessão no Hezbollah, portanto, não é somente uma mudança de liderança, mas um evento que pode influenciar o horizonte das relações e conflitos na região.
Confira a entrevista na íntegra:
Manancial/Créditos: CNN
Créditos (Imagem de cobertura): Reprodução
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