O presidente russo, Vladimir Putin, declarou na última quarta-feira (25) que a princípio do país para o uso de armas nucleares será alterada. Na prática, a teoria implica em uma flexibilização dos termos que possibilitam um ataque nuclear por secção da Rússia.
Em privado, a proposta de Putin prevê o uso de armas nucleares em caso de informações sobre um lançamento em volume de mísseis de cruzeiro, drones ou outras aeronaves contra o território russo. A enunciação aconteceu durante uma reunião do Juízo de Segurança da Rússia.
De conciliação com o presidente russo, a novidade abordagem já foi “apreciada” pelo Ministério da Resguardo, Ministério das Relações Exteriores e o Juízo de Segurança. Putin atribuiu a iniciativa a mudanças na situação político-militar.
“A atual situação político-militar está mudando de forma dinâmica e devemos ter isso em conta. Incluindo o surgimento de novas fontes de ameaças e riscos militares para a Rússia e os nossos aliados”, disse Putin.
Outra implicação da proposta é que uma agressão contra a Rússia por qualquer Estado não nuclear, mas com a participação ou base de um Estado nuclear, seja considerada uma vez que o um ataque conjunto à Federação Russa.
Outrossim, a utilização de armas nucleares será considerada posteriormente o recebimento de “informações confiáveis sobre o lançamento massivo de armas de ataque aeroespacial e a sua travessia da fronteira do nosso Estado”. Os ataques citados neste cláusula incluem “aeronaves estratégicas e táticas, mísseis de cruzeiro, drones, aeronaves hipersônicas e outras aeronaves”.
Nesta quinta-feira (26), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que a proposta de mudança da princípio nuclear da Rússia está sendo realizada levando em consideração os “elementos de tensão que estão presentes ao longo do perímetro das fronteiras do país”.
Peskov acrescentou que o ajuste na política de dissuasão nuclear representa o “envio de um sinal ao Oeste, alertando sobre as consequências no caso de um ataque”.
“Nascente é um sinal que alerta a esses países sobre as consequências caso participem em um ataque ao nosso país por vários meios, e não necessariamente nucleares”, disse Peskov a jornalistas.
Entenda a princípio nuclear russa
A atual princípio nuclear russa, intitulada de “Fundamentos da Política de Estado no Campo da Dissuasão Nuclear”, é o documento que rege o uso de armamentos deste tipo no país. Ele foi atualizado em 2020 e prevê o uso de armas nucleares em caso de prenúncio à existência do Estado da Rússia.
“A Federação Russa reserva-se o recta de usar armas nucleares em resposta ao uso de armas nucleares e outros tipos de armas de ruína em volume contra ela e (ou) seus aliados, muito uma vez que em caso de agressão contra a Federação Russa usando armas convencionais, quando a própria existência do Estado está ameaçada”, diz o texto.
De conciliação com o documento, existem quatro condições para o uso de armas nucleares pela Rússia: um ataque nuclear retaliatório; o uso de armas de ruína em volume pelo inimigo em território russo ou aliados; impacto do inimigo nas instalações governamentais ou militares que poderiam impedir um ataque nuclear; prenúncio à existência da Rússia.
Edição: Nicolau Soares
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