A juíza Carla Santos Balestreri, atuante no Pensão Meão Criminal de São Paulo, determinou que a investigação policial acerca da agressão protagonizada por José Luiz Datena, candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, contra Pablo Marçal, candidato pelo PRTB, seja realizada sob sigilo. A decisão visa proteger as partes envolvidas e prometer a imparcialidade do processo investigativo. A agressão ocorreu durante um debate televisionado pela TV Cultura no dia 15.
No referido debate, um confronto verbal entre os candidatos culminou em uma agressão física. Instigado por comentários de Marçal, Datena utilizou uma cadeira para melindrar o braço do empresário. Pablo Marçal precisou ser hospitalizado devido à lesão, mas recebeu subida no dia seguinte, em seguida passar por exames e tratamentos necessários.
O incidente levou Pablo Marçal a registrar um boletim de ocorrência contra Datena, o que resultou na exórdio de um interrogatório policial.
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No dia 17, o procurador Fábio Hayayuki Matsuo, do 78° Região Policial, localizado no bairro dos Jardins, requisitou ao Hospital Albert Einstein a transcrição do prontuário médico de Marçal. Oriente documento é importante para a realização de um revista de corpo de delito, que pode justificar a sisudez das lesões sofridas.
O procurador Matsuo formalizou o pedido de entrada ao prontuário médico de Marçal, enfatizando que o documento seria utilizado exclusivamente para fins legais.
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“Solicito ao médico que atendeu, ou diretor do (PS ou Hospital), transcrição de meu prontuário médico, ficha clínica ou similar, muito uma vez que autorizo expressamente, sua revelação ou divulgação à domínio policial competente, que a utilizará tão-somente, se for o caso, para fins de elaboração de revista de corpo delito”, declarou Matsuo em seu requerimento.
Nesse mesmo dia, outro procurador, Rodrigo Castro Salso da Costa, propôs que as investigações fossem conduzidas em sigilo, argumentando que tal medida é necessária para evitar a exposição indevida das partes e para prometer a integridade das informações coletadas.
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A solicitação foi atendida e, no dia 23, a juíza Balestreri oficializou o sigilo do interrogatório.
A transporte sigilosa do interrogatório tem o objetivo de certificar uma investigação justa e minuciosa, resguardando os direitos de ambos os candidatos envolvidos. Esse procedimento é geral em casos de grande repercussão, onde a exposição midiática pode interferir no curso do processo.
A decisão da juíza reforça o compromisso do sistema judiciário em tratar o caso com a devida seriedade e discrição.
Direita Online
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