O candidato à Prefeitura de São Paulo disse que não deseja “lacrar”, mas que esta é a única opção viável para “manar”
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), reconheceu na terça-feira (24) que sua postura em debates tem feito com que algumas pessoas o considerem um “imbecil”. Durante uma coletiva de prelo, ele declarou: “Sei que ainda sou visto uma vez que um imbecil. Mas se eu não chamasse atenção, não teria uma vez que”. Marçal justificou sua tática, alegando que sua campanha encara dificuldades em relação às dos demais candidatos.
Marçal reconheceu ter provocado o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante o debate organizado pelo Flow, onde ambos trocaram ofensas, associando um ao outro ao PCC . “Eu não quero lacrar, mas é minha única saída que eu tenho. Eu não sou esse idiota”, declarou, justificando que suas redes sociais são sua principal utensílio para tentar lastrar a disputa que, segundo ele, é desproporcional.
Sobre o incidente de agressão envolvendo seu assessor Nahuel Medina, que deu um soco no marqueteiro de Nunes, Duda Lima , depois o debate, Marçal alegou que Medina agiu em legítima resguardo. Segundo ele, Duda Lima teria provocado o assessor, tentando tirar seu celular e o arranhando no peito.
Na coletiva, Marçal também revelou dois potenciais nomeados para sua governo, se for eleito. Foi confirmado que Marcos Cintra, ex-secretário peculiar da Receita Federalista durante o governo Bolsonaro, assumirá a Secretaria da Quinta e Wilson Pollara será responsável pela Secretaria de Saúde.
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