– Estou orgulhosa de presidir essa percentagem, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar – disse Bárbara em transmitido.
– Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho incerteza que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasílico, merecemos isso – completou.
O próximo passo é enviar a produção para a avaliação da Ateneu de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, na esperança de disputar na categoria de melhor filme internacional na 97ª edição do mais importante prêmio de cinema.
Ainda Estou Cá estreou no Festival de Veneza 2024, onde faturou o prêmio de melhor roteiro. Ambientado no Brasil da dez de 70, o filme é adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, focado na história de sua mãe, Eunice Paiva (Fernanda Torres). Casada com um político de destaque, ela tem sua vida transformada em seguida o exílio do marido (interpretado por Selton Mello) durante o Regime Militar. Fernanda Montenegro também atua no filme, uma vez que a versão mais velha da protagonista.
O filme disputou com outros cinco finalistas: Cidade Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Sorte, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Cá Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.
A 97ª edição do Oscar acontece em 2 de março de 2025.
*AE
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