As eleições municipais e as propostas para favelas e periferias do Rio de Janeiro estarão no meio do debate realizado pelo Instituto Brasílico de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) no próximo dia 26 de setembro. A organização irá reunir movimentos sociais, coletivos e demais representantes da sociedade social para um encontro com candidatas à vereança que tenham uma vez que tarifa os direitos da população destes territórios da capital fluminense.
Segundo o Ibase, o objetivo do encontro é julgar os desafios dessas candidaturas no atual processo eleitoral, além do diálogo sobre as propostas para as favelas cariocas. Na ocasião, o instituto irá publicar os primeiros dados da pesquisa “Novos Olhares sobre as Transformações Urbanas nas Favelas”. O estudo avaliou a percepção de moradores de nove comunidades do Rio que viveram as intervenções dos últimos programas de urbanização da cidade: Morar Carioca e Favela Bairro.
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A atividade contará com a presença de oito candidaturas que trazem os direitos das pessoas de favelas e periféricas uma vez que tarifa fundamental. São elas: Camila Moradia (Federação Brasil Esperança – Fé Brasil – PT/PCdoB/PV); Clátia Vieira (Federação Brasil Esperança – Fé Brasil – PT/PCdoB/PV); Monica Cunha (Federação PSOL/REDE); Mônica Francisco (Federação Brasil Esperança – Fé Brasil – PT/PCdoB/PV); Rafaela Estalagem (Federação Brasil Esperança – Fé Brasil – PT/PCdoB/PV); Tainá de Paula (Federação Brasil Esperança – Fé Brasil – PT/PCdoB/PV); Thaís Ferreira (Federação PSOL/REDE); e Vanderleia Aguiar (Federação PSOL/REDE).
O encontro será realizado das 17h às 20h no auditório do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sisejufe-RJ), no meio da cidade. As pessoas que não puderem comparecer poderão participar via chat por meio da transmissão ao vivo no Youtube, no meio do Ibase.
Baixa representatividade
De contrato com dados do Sistema de Assentamentos de Baixa Renda (Sabren), o Rio de Janeiro tem 1074 favelas com 1.434.829 habitantes, o que representa 23% da população totalidade carioca. Na atual constituição da Câmara Municipal do Rio, das 51 cadeiras ocupadas, menos de 10% são de vereadoras e vereadores que representam ou tenham propostas voltadas para a efetivação de políticas públicas, com resultados concretos para a população periférica da cidade.
Aliás, entre os 51 vereadores eleitos, 41 são homens, 10 são mulheres e somente 27,4% se declaram uma vez que pessoas negras, o que se caracteriza uma vez que uma baixa representatividade étnico-racial e de gênero.
Sandra Jouan, assessora de direção do Ibase, afirma que o atual momento político requer ênfase nos processos participativos, promovendo a inclusão de todas as pessoas uma vez que detentoras de direitos.
“As favelas e periferias devem ser reconhecidas uma vez que territórios plenos de direitos. As demandas das pessoas faveladas precisam ser pensadas dentro da tarifa do recta à cidade”, conclui a assessora.
Serviço
Encontro “A Democracia e a Favela que Queremos”
Dia: 26 de setembro
Horário: 17h
Sítio: auditório do Sisejufe-RJ (Avenida Presidente Vargas, 509, 11º marchar – Meio, Rio de Janeiro)
Manadeira: BdF Rio de Janeiro
Edição: Jaqueline Deister
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