Começa nesta sexta-feira (20) em São Paulo (SP), o 11° Congresso da Federação Mouro Palestina do Brasil (Fepal), com preâmbulo a partir das 20h no tradicional Club Homs da Avenida Paulista. As atividades acontecem no sábado e domingo no Hotel Panamby, na Barra Fundíbulo.
Ao Brasil de Vestimenta, o presidente da Fepal, Ualid Rabah, aponta que esse é o maior congresso da história da organização, com 300 pessoas participando diretamente do Congresso, entre delegados, observadores e convidados especiais.
“A gente espera que a Fepal saia mais fortalecida disso para reorganizar mais fortemente as comunidades, enfrentar o duelo comunicacional no Brasil, o duelo de se conectar melhor com a solidariedade e ajudar a organizá-la.”
Em relação ao duelo da notícia, o presidente da Fepal aponta que é fundamental melhorar a capacidade de notícia institucional da organização em relação às instituições do Estado brasílico, porquê o Parlamento e o governo federalista, mas também com as instituições da sociedade brasileira, porquê os movimentos populares e organizações governamentais.
Um dos objetivos estratégicos da Fepal, neste sentido, é fazer uma aproximação com as universidades brasileiras, que ele classifica porquê “um grande campo de enfrentamento para torná-las território livre com apartheid.”
Programação
Na primeira rodada de debates, haverá a mesa temática “O novo mundo arábico e seus reflexos na comunidade arábico brasileira”, com a presença das professoras e pesquisadoras Samira Adel Osman e Natália Calfat e do jornalista, comentarista político e internacional e professor Bruno Beaklini.
Às 16h30 também haverá a mesa de debates sobre “O apartheid na Palestina e suas implicações”, com o secretário de Direitos Humanos da Fepal, Fábio Bacila Sahd, e o professor de relações internacionais Bruno Huberman.
A mesa “A prestígio e o papel da solidariedade à Palestina” contará com Misiara Oliveira, militante do movimento solidário à Palestina desde a dez de 1980 e integrante da Executiva Vernáculo do PT, Julia Köpf, secretária-geral da União Brasileira dos Estudantes, e Thiago Ávila, internacionalista e um dos organizadores da Flotilha da Liberdade.
Já o debate “O genocídio na Palestina e o Recta Internacional” terá na mesa o professor e pesquisador Salem Nasser, o titular da Secretaria de Assuntos Jurídicos da Fepal, Nasser Judeh, e o ex-perito do Superior Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Sami El Jundi.
A segunda rodada de debates, às 18h, contará com uma mesa sobre o tema “Palestina: o primeiro genocídio televisionado da história”, com Marcos Feres, coordenador de notícia da Fepal, Andrew Fishman, jornalista do Intercept Brasil, a ativista e comunicadora Hyatt Omar, Norian Segatto, diretor da Federação Vernáculo dos Jornalistas e José Reinaldo de Roble, editor de Internacional do Brasil 247.
No mesmo horário, terá lugar a mesa sobre “O papel literário e artístico na libertação da Palestina”, com o jornalista Milton Hatoum, a estudante e ativista Aycha Sleiman, o historiador Rafael Domingos Oliveira, o jornalista Tadeu Breda e o artista Kleber Pagu, responsável pelo mural “Palestina Livre – Genocídios Nunca Mais”, no núcleo de São Paulo.
Também ocorrerá a mesa de debates “Boicote, desinvestimento e sanções contra o Apartheid na Palestina”, com a presença de Andressa Soares, coordenadora para a América Latina do Comitê Vernáculo Palestina do Movimento BDS, a professora e pesquisadora Arlene Clemesha e Pedro Charbel, que já atuou porquê observador internacional na Cisjordânia.
Por término, também às 18h, a mesa “‘Antissemitismo’, arma do sionismo para a ocupação da Palestina” terá porquê debatedores o jornalista Breno Altman e Isadora Szklo, fundadora do coletivo Vozes Judaicas por Libertação.
Posteriormente a finalização dos debates, às 20h30 terá lugar a Grande Plenária de Solidariedade ao Povo Palestino, também ocasião ao público e com a presença de movimentos populares e comitês de solidariedade à Palestina.
Para mais informações sobre os debatedores e as salas onde ocorrerá cada debate, veja a programação completa das atividades livres do segundo dia de Congresso.
Edição: Leandro Melito
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