O movimento de ativistas ambientais Jovens pelo Clima organiza sintoma em frente ao Ministério da Cultivação, Pecuária e Provimento (Planta), às 16h da sexta-feira (20), convocando a população para o Ato Global pelo Clima.
O ato, que é realizado duas vezes por ano em Brasília, integra um movimento internacional, visa alertar sobre a grave crise climática que afeta o planeta e mobilizar mormente os jovens para exigir ações urgentes de governos e empresas.
A iniciativa de expor publicamente as questões político-econômicas relacionados à devastação da natureza surge porquê uma resposta urgente da juventude às inações de governos e corporações frente às mudanças climáticas. Em associação com atos internacionais porquê Fridays for Future, o movimento visa mobilizar mormente os jovens de Brasília, reforçando a mensagem de que o descaso ambiental compromete tanto o presente quanto o porvir.
A organização convoca a população para substanciar a luta pelo meio envolvente juntar forças “aos agricultores familiares, aos povos indígenas e quilombolas, aos ativistas e servidores ambientais. O Brasil continua sendo consecutivamente um dos países que mais violenta defensores do meio envolvente”
O evento também tem porquê taxa uma série de demandas críticas, entre elas, a exigência de suspensão dos 25 Projetos de Lei Anti-Ambientais que tramitam no Congresso Pátrio, que ameaçam áreas vitais porquê as reservas legais na Amazônia, facilitam a grilagem de terras e comprometem a proteção dos campos nativos.
“O ato é importante para mostrar que a sociedade social e os movimentos sociais e ambientais estão mobilizados e não vão admitir o descaso com o meio envolvente e clima! Só conquistamos diretos, os mais diversos e inclusive os direitos socioambientais, a partir da pressão e luta dos movimentos sociais, sindicatos e com a sociedade social organizada”, destaca Laís Drumond, militante do Jovens Pelo Clima Brasília.
“Precisamos legalizar e produzir Planos de Adaptação Climática, de Emergência Climática, de Preservação e Regeneração dos nossos biomas”, observa.
Taxa ambiental no obstruído
O Ocluso é considerado uma das savanas de maior biodiversidade do planeta. Nele ocorrem mais de 7.000 espécies de vegetais vasculares, das quais grande segmento (44%) é endêmica. Ocupando aproximadamente 36% do território vernáculo, levante bioma funciona porquê uma dimensão de transição, estabelecendo conexões com outros importantes biomas brasileiros, porquê a Mata Atlântica, o Pantanal, a Caatinga e a Amazônia.
Outrossim, o bioma do planalto medial é fundamental para a saúde hídrica de todo o país. O Ocluso atua porquê um grande reservatório de chuva, influenciando diretamente seis das oito regiões hidrográficas do país. Sua valor se estende além das fronteiras brasileiras, afetando também outros países da América Latina.
A organização do Ato Global pelo Clima destaca em manifesto publicado que apesar dessa relevância, “o Ocluso tem um dos maiores índices de desmatamento do país, tapume de 52%, sendo que entre 2019 e 2020 o bioma perdeu 29 milhões de hectares de vegetação e, nesse mesmo período, 28 milhões de hectares foram destinados a atividades agropecuárias”.
As consequências são sentidas em todo país, já que um dos efeitos principais é a erosão do solo e o carreamento de sedimentos para corpos hídricos. O Jovens pelo Clima analisa que “em 2020 a Codesaf e o Tropa Americano estimaram que, devido o desmatamento no Ocluso, o rio São Francisco recebeu, por ano, tapume de 23 milhões de toneladas de sedimentos, reduzindo a vazão do rio e aumentando a formação de ilhas, atrapalhando navegações e acelerando o processo de degradação do rio”.
Segundo a Filial Pátrio das Águas (ANA) relatou que a lavra irrigada consumiu 66,1% dos recursos hídricos, dos quais 11,6% se destinaram ao consumo bicho, 9,1% às indústrias, 9,1% ao fornecimento urbano e 2,5% ao fornecimento rústico, sendo que 91,8% da dimensão equipada por pivôs de regadura se concentra no Ocluso.
“O que labareda a atenção nesses dados é o uso do agronegócio das águas que deveriam abastecer corpos hídricos do país inteiro, o que repercute diretamente no volume de chuva nos aquíferos, diminuindo a vazão dos rios e colocando em risco a vida de seus afluentes”, afirma o manifesto.
Também está em taxa no contextura do Província Federalista, a implementação do Projecto de Adaptação Climática e que a revisão do Projecto Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) envolva a população, com foco no combate ao racismo ambiental.
Nascente: BdF Província Federalista
Edição: Márcia Silva
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