Em sua missiva de pedido de asilo, Urrutia expressou o libido de deixar a Venezuela com o objetivo de contribuir para a pacificação do país
Edmundo González Urrutia, opositor de Nicolás Maduro nas eleições venezuelanas, denunciou que foi forçado a assinar um documento que reconhecia a reeleição de Maduro. Essa assinatura foi um passo necessário para que ele pudesse deixar a Venezuela e buscar asilo na Espanha. Em uma coletiva de prelo, Jorge Rodríguez, presidente da Reunião Pátrio, apresentou o documento, afirmando que González havia assinado de forma voluntária. Contrariando a versão de Rodríguez, González alegou que sua assinatura foi obtida sob pressão, ressaltando que a única opção seria enfrentar sérias consequências. O opositor revelou que sua saída do país ocorreu depois um mês vivendo na clandestinidade, período em que ficou temeroso por sua segurança. Ele finalmente conseguiu embarcar em um voo da Força Aérea espanhola.
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Rodríguez, em sua apresentação, exibiu imagens da assinatura e um vídeo que mostrava a partida de González. Aliás, ele fez uma prenúncio ao opositor, afirmando que divulgaria gravações de conversas entre eles caso González não retratasse suas declarações sobre a coerção. Essa situação evidencia a tensão política que permeia a Venezuela, onde a oposição enfrenta severas dificuldades. Atualmente, González está sob um mandado de prisão em seu país natal. Em sua missiva de pedido de asilo, ele expressou o libido de deixar a Venezuela com o objetivo de contribuir para a pacificação do país. Ele também se comprometeu a manter uma atuação pública “limitada”, buscando, assim, evitar mais conflitos e tensões com o governo de Maduro.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Marcelo Seoane
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