Incidente traz Lisa Simpson porquê 1ª mulher na Presidência dos EUA; ela veste traje semelhante ao usado por Kamala na posse, em 2021
Depois que o presidente dos EUA, Joe Biden (Partido Democrata), 81 anos, anunciou no domingo (21.jul.2024) que estava abandonando a corrida para a reeleição, internautas resgataram um incidente da série “Os Simpsons” que teria uma “previsão” do que está acontecendo na disputa. Um dos episódios da 11ª temporada mostra a personagem Lisa Simpson dizendo ter orgulho de ser “a 1ª mulher heterossexual presidente” dos EUA.
Na cena, ambientada na Morada Branca, ela veste uma roupa semelhante ao traje usado pela vice-presidente do país, Kamala Harris (Partido Democrata), na cerimônia de posse, em 2021: um terno roxo e um grudar de pérolas. O incidente, chamado “Bart to the Future”, foi ao ar pela 1ª vez em março de 2000. Com a desistência de Biden, Kamala se posiciona porquê a principal candidata do Partido Democrata para enfrentar o ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano). Caso seja escolhida pelos democratas e vença o pleito em novembro, será a 1ª mulher a ocupar o missão de presidente dos EUA.
Além do traje de “Os Simpsons” apresenta outra coincidência: tanto Lisa Simpson quanto Kamala Harris chegaram à Morada Branca depois que Donald Trump foi presidente do país.
O seriado é divulgado popularmente por fazer “previsões do porvir”. Já acertou a candidatura de Trump em 2016, a geração do smartphone e a fusão da Fox com a Disney.
Assista ao trecho do incidente (1min07s):
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Kamala Harris não é oficialmente a candidata do Partido Democrata nas eleições deste ano, mesmo tendo o espeque de Joe Biden. Os 3.896 delegados democratas que se comprometeram com o director do Executivo nas primárias partidárias podem seguir o libido do presidente. Mas, pela regra, não são obrigados. O Partido Democrata tem 3 rotas possíveis para substituir Biden na corrida eleitoral:
A 1ª delas seria conseguir unanimidade em torno da candidatura de Kamala. A Convenção Vernáculo Democrata será realizada de 19 a 22 de agosto de 2024, em Chicago. O partido, porém, havia planejado de forma sensacional uma votação virtual na 1ª semana de agosto para nomear oficialmente Biden.
Essa votação on-line pode ser adiada ou cancelada, mas, se os líderes democratas conseguirem unidade entre os delegados, a vice-presidente pode ser oficializada porquê candidata.
A 2ª rota seria formar unidade em torno de outro candidato. Para isso, os democratas poderiam realizar debates entre os que manifestarem interesse pela indicação. O tempo restringido, porém, é um empecilho a esse cenário. Uma votação virtual porquê essa não é universal nos Estados Unidos.
Sem a votação virtual, a decisão do partido ficaria para a convenção –a 3ª rota disponível. Esse cenário abre a possibilidade de uma convenção “ocasião”, ou seja, quando nenhum candidato chega com uma maioria clara de delegados, um tanto que não ocorre com os democratas há 56 anos.
Leia mais sobre o material nesta reportagem do Poder360.
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DESISTÊNCIA DE BIDEN
A desistência de Biden já era esperada por muitos analistas e integrantes do Partido Democrata. Desde o fraco desempenho no 1º debate presidencial contra Trump, em 27 de junho, o presidente norte-americano vinha enfrentando crescente pressão de aliados, dentro e fora da legenda, para que desistisse de tentar um 2º procuração na Morada Branca.
O desempenho de Biden no debate foi amplamente criticado, com o presidente dos EUA demonstrando dificuldades em completar pensamentos, gaguejando e se perdendo em diversos momentos.
Desde 30 de junho, ao menos 38 políticos democratas pediram que Biden abandonasse a corrida eleitoral pela Morada Branca. O levantamento é do jornal norte-americano New York Times.
Biden afirmou que o debate foi somente “uma noite ruim”. Não convenceu. Viu seu espeque na corrida presidencial estremecer. Foi cobrado por apoiadores porquê o ator George Clooney e patrocinadores de campanha –para que repensasse sua permanência no pleito.
Importantes nomes democratas se manifestaram pedindo a retirada da candidatura de Biden, dizendo não incumbir que ele conseguiria derrotar o republicano nas urnas.
Líderes democratas no Congresso, porquê Hakeem Jeffries (Democrata), líder da minoria na Câmara, e Charles Schumer (Democrata), líder da maioria no Senado, conversaram diretamente com Biden na última semana. Eles alertaram sobre as preocupações generalizadas de que sua candidatura poderia prejudicar as chances de controle democrata de qualquer Morada Legislativa no próximo ano.
Os deslizes do presidente norte-americano têm se tornado cada vez mais frequentes. Em 11 de julho, Biden cometeu mais duas gafes, uma em sequência da outra: 1º) chamou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de “Putin” e 2º) confundiu a vice-presidente Kamala Harris com Trump. A internet ferveu com memes.
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