Empresário abriu um restaurante de comida mexicana no Rio de Janeiro e quer expandir por meio de franquias
O restaurante de comida mexicana Jalapeño começou com um investimento inicial de R$ 800. Com esse numerário, o empresário carioca Lucas Brouck comprou uma bicicleta adaptada para a venda de comida.
A teoria de uma food bike especializada em culinária tex-mex e no noção de fast-casual surgiu em 2016, quando Lucas recebeu uma amiga no Brasil. Na ocasião, ela estava à procura de fazer uma repasto em um restaurante mexicano desconstruído, mas não encontrou no Rio de Janeiro.
“Ela só queria uma comida de rua gostosa, fresquinha e com essa atmosfera despojada, um pouco facilmente encontrado fora do Brasil, mas que não existia no Rio de Janeiro. Consumir um pouco sem ser abrasileirado, que apostasse nas raízes dessa culinária e que pudesse ser servido no balcão, em pé ou em uma mesa na lajeada”, afirmou Lucas.
O empresário começou a vender comida mexicana de forma itinerante dentro de feiras gastronômicas pelo Rio de Janeiro. Os preparos eram feitos na mansão da mãe de Lucas, até que o espaço ficou pequeno e ele alugou uma mansão para montar uma cozinha industrial.
“Para monetizar o novo espaço, decidi entrar também no mercado de food service, em aplicativos de delivery. Mas o noção de montar o próprio lanche não rodava muito para o serviço de entregas”, declarou Lucas.
Depois da ingresso no delivery, o empresário viu o seu faturamento desabar. Para manter o negócio descerrado, Lucas investia integralmente o valor da sua bolsa de mestrado, de R$ 1.500.
“Até que um perceptível momento, me vi sem conseguir remunerar os custos fixos do restaurante, pensei até em fechá-lo, porque não queria motivar dívidas e deixar de remunerar os meus familiares que trabalhavam comigo”, disse Lucas.
No início de 2018, o empresário reformulou o negócio e as vendas começaram a subir. Diante do novo cenário, decidiu perfurar um espaço físico.
A 1ª loja da Jalapeño foi inaugurada em 2022, na zona oeste do Rio de Janeiro, com investimento inicial de R$ 70.000 em um espaço de 32 m².
Em 2024, a marca aderiu ao formato de franquias. A expectativa é perfurar 5 lojas no Rio de Janeiro até dezembro e 50 nos próximos 5 anos.
Dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising) mostram que o segmento de franquias de sustento (transacção e distribuição) cresceu 43,9% no 1º trimestre de 2024. Há também 45.660 franquias em operações no país, responsáveis por mais de 510 milénio empregos.
Relâmpago-X
- fundador: Lucas Brouck;
- instalação: 2022;
- sede: Rio de Janeiro (RJ);
- investimento inicial: a partir de R$ 200 milénio;
- taxa de franquia: R$ 30.000;
- capital de giro: R$ 30.000;
- royalties: 5% ao mês;
- taxa de marketing: 2% ao mês;
- faturamento médio mensal: R$ 110 milénio;
- prazo de retorno de investimento: 16 meses;
- espaço mínimo: 35 m²;
- número mínimo de funcionários: 4;
- faturamento de 2023: R$ 1 milhão.
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