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Em um incidente inesperado e conturbado, José Luiz Datena, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB, partiu para a agressão física contra Pablo Marçal, do PRTB, durante um debate televisivo realizado pela TV Cultura. O incidente ocorreu depois uma acalorada troca de acusações, que culminou com Datena atingindo Marçal com uma cadeira.
O incidente atraiu a atenção não exclusivamente pelo ato de violência em si, mas também pela repercussão nas redes sociais e pela estudo médica feita posteriormente.
O médico Bruno Gino, perito em Saúde Pública no Canadá, afirmou que Marçal teria fingido a sisudez de sua lesão, o que gerou ainda mais polêmica e dividiu as opiniões do público.
Durante o debate, Marçal provocou Datena ao fazer referência a uma denunciação de assédio arquivada pela Justiça. “Você é um arregão. Atravessou o debate esses dias para me dar um tapa e falou que queria ter feito. Você não é varão nem para fazer isso”, disse Marçal. A provocação levou Datena a perder a calma, indo até Marçal e acertando-lhe com uma cadeira.
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Depois a agressão, o debate foi paralisado e Datena foi expulso. Marçal deixou o lugar e seguiu para o hospital, onde recebeu atendimento médico. O boletim médico do Hospital Sírio-Libanês indicou que Marçal sofreu “traumatismo na região do tórax à direita e em punho recta, sem maiores complicações associadas”.
Segundo informações do Metrópoles, depois o incidente, o Dr. Bruno Gino, rabino pela Universidade de Ontário, analisou uma foto divulgada por Marçal no hospital e afirmou que o empresário estaria fingindo a sisudez de sua lesão.
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Segundo Gino, a cor da pulseira usada por Marçal, verdejante, indicava um caso de “pouca urgência”, conforme o Protocolo de Manchester. O código CID Z765 mencionado pelo médico se refere a “pessoa fingindo estar doente”.
A argumento do médico gerou uma vaga de reações nas redes sociais. Internautas se dividiram entre os que apoiaram a estudo do médico e aqueles que defenderam Marçal, destacando o laudo médico solene que confirmava o traumatismo. “[Pablo Marçal] foi no hospital só para pegar o atestado”, comentou uma seguidora, enquanto outra criticou: “Você é médico e não sabe que a pulseira dentro da internação não tem zero a ver com a classificação de triagem de risco”.
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O debate prosseguiu sem a presença de Datena e Marçal, com os outros candidatos Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSol), Tabata Amaral (PSB), e Marina Helena (Novo) continuando a discussão. O incidente serviu para acirrar ainda mais os ânimos entre os apoiadores dos candidatos e levantou importantes questionamentos sobre a saúde pública e a conduta moral em situações de emergência.
Direita Online
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