Zelensky (Ucrânia) diz que democrata impediu o progresso da Rússia; Scholz (Alemanha) afirma que decisão do norte-americano “merece reconhecimento”
Líderes internacionais reagiram neste domingo (21.jul.2024) à desistência do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (democrata), à reeleição. A maioria das autoridades agradeceu ao norte-americano e lembrou de acordos econômicos.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, relembrou o escora oferecido ao seu país por Biden durante a guerra com a Rússia. Disse que a gestão do democrata impediu o que chamou de ocupação da pátria europeia.
“Muitas decisões importantes foram tomadas nos últimos anos e serão lembradas uma vez que passos ousados do presidente Biden em resposta a tempos desafiadores. Respeitamos a decisão difícil, mas possante de hoje”, afirmou Zelensky em seu perfil solene no X (ex-Twitter).
Zelensky e Biden viraram notícia em todo o mundo em 11 de julho por razão de uma gafe do presidente norte-americano. O gerente da Lar Branca chamou o líder ucraniano de “presidente Putin”, em referência ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Assista ao momento (52s):
Leia inferior a reação de outros líderes:
- Olaf Scholz, chanceler da Alemanha – relembrou acordos de Biden com a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Setentrião). Chamou ele de “colega” e disse que a “decisão de não se candidatar novamente merece reconhecimento”;
- Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá – “Ele é um grande varão”, escreveu. Afirmou que o norte-americano é “um parceiro dos canadenses”;
- Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unificado – afirmou respeitar a decisão do Biden de desistir. “Estou ansioso para trabalharmos juntos durante o restante de sua Presidência”, declarou;
- Pedro Sánchez, presidente da Espanha – definiu a desistência uma vez que “valente e digna”. Falou sobre a gestão Biden no pós-pandemia.
A DESISTÊNCIA DE BIDEN
Joe Biden, 81 anos, confirmou neste domingo (21.jul.2024) sua decisão de desabitar a corrida para a reeleição nas eleições presidenciais de novembro.
O democrata publicou uma missiva de desistência da candidatura em seu perfil solene no X (ex-Twitter). No texto, afirma que toma a decisão por ser o “melhor interesse” do partido.
“Foi a maior honra da minha vida servir uma vez que seu presidente. E embora minha intenção tenha sido buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu renuncie a essa intenção e me concentre exclusivamente em executar minhas responsabilidades uma vez que presidente pelo restante do meu procuração”, diz. Leia a íntegra cá.
Kamala Harris, 59 anos, posiciona-se uma vez que a principal candidata do Partido Democrata para enfrentar o ex-presidente Donald Trump, de 78 anos. A vice-presidente ganha mais relevância pelo traje de ter o escora explícito de Biden.
A desistência do presidente já era esperada por muitos analistas e integrantes do Partido Democrata. Biden teve um fraco desempenho no 1º debate presidencial contra Trump, em 27 de junho. Enfrentava crescente pressão de aliados, dentro e fora da legenda, para deixar a corrida eleitoral.
Com 81 anos, Biden é o presidente mais velho na história dos EUA. A idade avançada, juntamente com preocupações sobre sua capacidade cognitiva e mental, alimentou dúvidas entre seus apoiadores. Se permanecesse na corrida e ganhasse, Biden teria 86 anos ao deixar o função.
Outro fator que fomentou a pressão para a saída de Biden da corrida eleitoral foi o atentado contra Trump. O republicano foi atingido de raspão na ouvido direita por um tiro em um comício em Butler (Pensilvânia) em 13 de julho. Analistas veem o ex-presidente fortalecido depois do caso, pois Trump usa o incidente para fomentar o exposição de que sofre perseguição política.
Assista (55s):
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