O tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi recentemente removido da lista de candidatos à promoção ao posto de coronel do Tropa. A decisão ocorreu em meio a investigações conduzidas pela Polícia Federalista (PF), que apuram o verosímil envolvimento de Cid em uma suposta tentativa de “golpe” de Estado. Aliás, ele também é suspeito de participação no caso das joias, um caso que tem gerado grande repercussão. Até o presente momento, a resguardo de Mauro Cid não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.
(function(w,q)[];w[q].push([“_mgc.load”]))(window,”_mgq”);
Não foi unicamente Mauro Cid que sofreu essa medida. Outros quatro militares, também investigados na Operação Tempus Veritatis, foram excluídos da lista de promoções. Essa operação tem porquê objetivo esclarecer as circunstâncias da mesma suposta tentativa de golpe. Os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Guilherme Marques de Almeida, Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Ronald Ferreira de Araújo Júnior também foram vetados pela Percentagem de Promoção de Oficiais do Tropa. A exclusão em tamanho desses oficiais tem gerado debates sobre a transparência e a integridade das investigações.
(function(w,q)w[q]=w[q])(window,”_mgq”);
O Tropa Brasílio possui normas específicas para a promoção de seus oficiais. As promoções até o posto de tenente-coronel são geralmente automáticas, baseadas em critérios de tempo de serviço ou préstimo. Mas, a promoção ao posto de coronel é mais rigorosa e depende da aprovação de um colegiado formado por 18 generais. Esses generais avaliam diversos critérios antes de determinar quem será promovido, garantindo que somente os mais qualificados ascendam na jerarquia militar.
(function(w,q)w[q]=w[q])(window,”_mgq”);
Mauro Cid já esteve envolvido em outras investigações antes desta mais recente. Em maio do ano pretérito, ele foi recluso durante a Operação Venire, que investigava supostas fraudes em cartões de vacinação. Essas fraudes envolviam sua família e a família do ex-presidente Jair Bolsonaro. A operação trouxe à tona diversas irregularidades, colocando Cid sob um escrutínio ainda maior.
Em setembro, Cid conseguiu firmar um congraçamento de delação premiada, o que resultou em sua soltura. No entanto, essa liberdade foi breve. Em março deste ano, ele voltou a ser recluso depois a divulgação de áudios pela revista Veja. Nos áudios, o militar afirmava que o interrogatório da PF sobre a tentativa de golpe era uma “narrativa pronta”, sugerindo que as investigações poderiam estar sendo conduzidas de maneira parcial ou preconcebida.
O caso de Mauro Cid e dos outros militares investigados continua a evoluir, com a opinião pública dividida e atenta aos desdobramentos. A exclusão desses oficiais da lista de promoções levanta questões sobre a influência política nas instituições militares e a prestígio de manter a integridade e a crédito na jerarquia do Tropa. A expectativa agora é que as investigações avancem, trazendo nitidez e justiça aos envolvidos.
Direita Online
Discussion about this post