Na última quarta-feira (11), o ministro da Resguardo, José Mucio Monteiro, se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em uma reunião reservada, sem registro nas agendas oficiais, que durou muro de 30 minutos.
O principal tema foi a tentativa de reconstituir o orçamento das Forças Armadas, que enfrenta restrições orçamentárias significativas. A reportagem é da Folha de SP.
De congraçamento com a reportagem, o encontro ocorreu na residência solene da Presidência da Câmara, em Brasília, e visou prometer o esteio de Lira à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece uma porcentagem do Resultado Interno Bruto (PIB) destinada ao Ministério da Resguardo. A PEC, ainda em estudo no Senado, foi apresentada pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), em seguida pressão da Marinha.
De congraçamento com a Folha, Lira se comprometeu a calcular a proposta com cautela, caso ela seja aprovada pelo Senado.
Atualmente, o texto da PEC propõe que o orçamento da Resguardo seja fixado em 2% do PIB, um patamar sugerido pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Setentrião). No entanto, Mucio indicou que o percentual poderá ser reduzido, dada a resistência da equipe econômica do próprio governo.
Para o ministro, a aprovação da PEC seria fundamental para prometer previsibilidade ao planejamento financeiro da pasta, permitindo o cumprimento de contratos de longo prazo, porquê os relacionados à construção de submarinos, à obtenção de aviões e à compra de blindados. “As Forças Armadas têm o seu menor orçamento para investimentos em uma dez”, afirmou Mucio, destacando a premência urgente de rever as restrições.
A proposta ainda aguarda designação de um relator na Percentagem de Constituição e Justiça do Senado para que possa ser debatida e votada. E mais: Rússia expulsa seis diplomatas britânicos. Clique AQUI para ver. E mais: Rússia expulsa seis diplomatas britânicos. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Manancial: Folha de SP)
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