Deputado Federalista Indiciado por Devassidão Passiva, Peculato e Associação Criminosa em Suposto Caso de ‘Rachadinha’
No relatório que acusa o parlamentário André Janones (Avante-MG) pelos crimes de depravação passiva, peculato (quando um servidor público se apropria ou desvia bens ou valores que possui devido ao seu função) e associação criminosa por suposta participação em “rachadinha” (ramal de secção dos salários dos funcionários), a Polícia Federalista concluiu que o deputado usava o cartão de crédito de um ex-assistente para despesas pessoais, sem remunerar as contas. Aliás, a Polícia Federalista descobriu que Janones solicitava reembolso à Câmara por algumas compras realizadas no cartão.
A Polícia Federalista, através de uma investigação, descobriu que um gasto de R$ 100,5 milénio teria sido realizado por Janones utilizando um cartão de crédito suplementar, que foi solicitado pelo seu ex-assessor. A corporação detalha que, apesar do cartão estar em nome de Janones, os gastos eram atrelados à conta bancária do ex-funcionário do deputado. De combinação com a PF, “todas as outras despesas do cartão em nome do parlamentar foram quitadas por meio da conta bancária” do ex-assessor.
O relatório da polícia apresenta um gráfico dos principais desembolsos realizados por Janones com o cartão. O parlamentar supostamente gastou pouco além de R$ 25 milénio em mobília e aparelhos domésticos. De combinação com a PF, ele também teria empregado R$ 12,2 milénio do cartão para comprar peças de vestuário. Dos R$ 100,5 milénio supostamente utilizados pelo parlamentar, ainda constam despesas com disposição, farmácia, restaurante, funerária, assinaturas, combustível, serviços de venustidade, liceu, entre outros.
Segundo a Polícia Federalista, o ex-assessor era responsável pelo pagamento de praticamente todas as faturas do cartão usado por Janones, à exceção de uma. No entanto, o deputado não fazia a reembolso do valor ao ex-colaborador, de combinação com a PF. A instituição também destacou que o parlamentar tinha alguns dos gastos feitos com o cartão reembolsados pela Câmara, mas não transferia o valor recebido para o ex-assessor.
“Além de o deputado federalista André Janones utilizar o numerário de seu assessor para tapulhar algumas de suas despesas, ele também solicitava à Câmara dos Deputados o ressarcimento desses ‘gastos’, obtendo assim um mercê financeiro ilícito em duas frentes”, garante a PF.
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