Na entrevista que deu à pilar, com relatos de assédio moral e ameaças pelo ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, o ex-diretor da pasta Leonardo Pinho afirmou estar com pânico.
No termo da tarde da última quinta-feira (5/9), depois de a pilar revelar que Almeida era mira de denúncias de assédio, incluindo da ministra da Paridade Racial, Anielle Franco, Pinho recebeu uma relação enquanto dirigia em uma rodovia entre Valinhos (SP) e São Paulo.
O telefonema vinha de um número ignoto. Segundo ele, era uma voz masculina, em tom de prenúncio: “Não vou admitir. O complô vai ser desmantelado. Para de falar. O Silvio é sócio de grandes escritórios de advocacia. É sócio do Walfrido Warde”. E a relação foi encerrada.
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Durante a apuração do suposto assédio sexual de Silvio Almeida contra Anielle Franco, a pilar procurou o ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos. Pinho vinha se esquivando sistematicamente de comentar o tópico. Depois da relação ameaçadora na semana passada, todavia, disse ter tomado coragem para vir a público, porquê um modo de se proteger.
Na entrevista, ele relatou uma série de episódios em que Silvio Almeida o teria sitiado moralmente e ameaçado. Pinho afirmou ter chegado a temer ser agredido pelo portanto ministro, além de problemas de saúde e pranto. Agora, diz estar com pânico.
Manadeira/Créditos: Metrópoles
Créditos (Imagem de toga): Reprodução
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