Maioria dos deputados votou em prol da perda de procuração de Glauber Braga; caso vai ao plenário
Nesta quarta-feira, 11, o Recomendação de Moral da Câmara dos Deputados aprovou a prolongamento da estudo do processo do partido Novo, que pode resultar na cassação do procuração do deputado federalista Glauber Braga (Psol-RJ). O relator da ação, deputado federalista Paulo Magalhães (PSD-BA), foi seguido por 12 parlamentares. Exclusivamente dois votaram pelo arquivamento do procedimento.
A ação do Novo foi motivada por um incidente que ocorreu em 16 de abril deste ano, no qual Gabriel Costenaro, um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), foi agredido com chutes por Glauber Braga. Posteriormente, o deputado do PSOL tentou agredir o deputado federalista Kim Kataguiri, da União Brasil-SP.
Na sessão do Recomendação de Moral, Glauber Braga reiterou sua alegado de que o presidente da Câmara Baixa, Arthur Lira (PP-AL), estaria tramando sua cassação. Ele até questionou o relator do caso, Paulo Magalhães, se ele havia recebido orientações do alagoano.
Agora, o membro do PSOL tem dez dias úteis para apresentar sua resguardo escrita. Posteriormente, haverá um período suplementar de 40 dias úteis para a coleta de provas, solicitação de documentos e audiências com as testemunhas do relator e do réu.
Glauber Braga disse querer “destruir” os “liberais”
Na situação que levou ao processo contra Glauber Braga, o MBL estava na Mansão para dialogar com parlamentares contrários à regulamentação do Uber. Posteriormente o incidente, o membro do PSOL emitiu um expedido onde afirmou que “não se arrependia do que tinha feito” e que havia sido instigado pelo membro do MBL.
Em meio ao debate, o integrante do PSOL expressou seu libido de “destruir” os “liberais” e os “fascistas de plantão”, em seguida ter sido pego em flagrante agredindo um membro do Movimento Brasil Livre (MBL) no Congresso Pátrio. A fala ocorreu na Percentagem de Gestão e Serviço Público.
O deputado do Psol declarou: “Dentro deste auditório tem uma força robusta de quem se posicionou, de quem não custeou o alambrado no enfrentamento ao fascismo de plantão”, referindo-se à mobilização de servidores técnico-administrativos de universidades federais e de institutos federais que reivindicavam reajuste salarial e estavam presentes na percentagem.
O parlamentar do Psol afirmou que não há a “ilusão” de que “a itinerário do fascismo se dá, exclusivamente, pela via eleitoral. No entanto, não se pode “desprezar a premência de derrotar, também eleitoralmente, o fascista que estava na Presidência da República”, se referindo a Jair Bolsonaro (PL).
“Mas a quantidade da mobilização é que faz a diferença para que o fascismo seja, definitivamente, enterrado”, disse Glauber Braga. “E, também, porque é fundamental que essa luta seja traduzida no aniquilamento daqueles que querem destruir os institutos federais e as universidades públicas brasileiras: que são os liberais e os fascistas de plantão.” As informações são da Revista Oeste.
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