A Justiça Eleitoral do Pará condenou o ex-deputado federalista Wladimir Costa a 12 anos de prisão por violência política, violência política de gênero, perseguição política, violência psicológica contra mulher, roubo, injúria e maledicência majorada.
Todos os crimes imputados a ele teriam sido competidos contra a deputada federalista Renilce Nicodemos (MDB). Segundo o Tribunal Regional Eleitoral paraense, Costa teria praticado violência política ao fazer postagens ofensivas e expor a vida privada da parlamentar em uma rede social.
De tratado com o Ministério Público, Renilce trabalhou para o ex-deputado e os dois chegaram a ter uma relação de amizade.
O órgão aponta que, em 2018, Renilce foi eleita e Wladimir, inelegível, começou a fazer uma série de exigências para que ela efetuasse pagamentos a ele, mediante a prenúncio de realizar uma verdadeira campanha nas redes sociais e nas rádios nas quais ele trabalhava uma vez que âncora.
O caso chegou a ser escolhido pela Polícia Federalista, com base em denúncias de perseguição e roubo. O interrogatório apontou que o ex-deputado até contratou coche de som para proferir ofensas contra Nicodemos.
Na decisão, a juíza Andrea Ferreira Pontífice apontou que o denunciado também deve remunerar multa de um salário mínimo por dia durante 124 dias, o que totaliza 175.088 reais.
O ex-parlametarfoi recluso preventivamente em 18 de abril e, uma semana depois, foi liberado posteriormente conseguir um habeas corpus. Menos de um mês depois, no entanto, o TRE-PA suspendeu os efeitos e o parlamentar retornou à prisão, onde segue represado. A resguardo já anunciou que recorrerá da decisão.
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