O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira 11 que o governo brasílio tem o “compromisso moral” de terminar com o mina ilícito na região amazônica, mormente nas terras indígenas Yanomami.
Em entrevista à Rádio Setentrião, sediada em Manaus e com alcance em outros estados da região, Lula citou a realização de operações da Polícia Federalista (PF) com prisões e bloqueios de recursos do mina e a ruína de mais de 1.400 dragas e balsas, além de outros itens de propriedade dos garimpeiros na região.
“Nós já destruímos aviões e helicópteros. É um compromisso moral do governo terminar com o transgressão organizado e o mina ilícito na Amazônia e em Roraima. Vamos continuar trabalhando, lutando, enviando gente para lá”, afirmou.
Durante a entrevista, a jornalista Samira Benoliel citou supostas alegações do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP) de que “não são realizadas ações” de combate ao mina devido a “falta de escora financeiro do governo federalista”. Boa segmento da suplente Yanomami fica em território roraimense.
“O governador, se falou [isso], não falou sério. E se falou isso, não disse a verdade. Nós temos uma sala de situação montada em Boa Vista. Temos a representação de mais de 10 ministérios vivendo o dia inteiro em Boa Vista. Estamos tentando cuidar da forma mais eficiente provável de uma situação muito difícil”, disse Lula.
O presidente foi perguntado, ainda, sobre a situação das queimadas. A região amazônica é uma das mais atingidas – e há mais tempo – pelo lume e a fumaça que tomam conta das paisagens de boa segmento do País. Lula lembrou que São Paulo foi listada uma vez que a grande cidade com pior qualidade do ar do mundo, e afirmou que muitos incêndios são criminosos.
“Pegou lume em 45 cidades, no mesmo dia, em São Paulo. E esse lume é criminoso. É gente que está tentando colocar lume para destruir levante País. No Pantanal, 85% das propriedades atingidas são privadas, não são terras públicas”, disse, reforçando que o governo se comprometeu a zerar o desmatamento no país até 2030.
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