Havia uma incerteza até sobre animosidade na ingresso dos candidatos no estúdio, mas eles se cumprimentaram com um aperto de mão antes de se dirigirem a seus púlpitos.
Pesquisas indicam que a economia é a principal preocupação dos americanos, razão pela qual o dispêndio de vida foi o primeiro tema no encontro desta terça.
Kamala evocou seu histórico de classe média e falou em produzir uma “economia de oportunidade”, além de acusar Trump de querer beneficiar os ricos. Ela se refere ao projecto de seu oponente de ampliar tributos sobre importações, particularmente da China.
O ex-presidente, por sua vez, tentou em sua primeira resposta recorrer a um de seus temas preferidos: a transmigração ilícito na fronteira com o México. Sem explicar em detalhes, ele prenúncio instaurar uma deportação em tamanho caso retorne à Vivenda Branca.
O debate tem 90 minutos e os microfones dos candidatos permanecem desligados quando é a vez de o oponente falar. Não há público no estúdio.
Veja outros destaques do debate até cá:
- Recta ao monstruosidade: Kamala procura transformar o tema em um trunfo de sua campanha. Sem provas, Trump voltou a acusar os democratas de defenderem o “monstruosidade” mesmo depois o parto. A mediação do debate teve de intervir: “Não há estado no país em que seja lítico matar um bebê depois seu promanação”.
- “As pessoas não precisam deixar sua fé para concordar que o governo, principalmente Trump, não deve proferir às mulheres o que fazer com seus corpos”, devolveu a democrata. Ela reforçou os riscos enfrentados por grávidas (por exemplo, aquelas que sobrevivem a estupros) ao buscarem assistência médica.
- “Donald Trump escolheu pessoalmente três membros da Suprema Namoro dos Estados Unidos com a intenção de que eles derrubassem as proteções do caso Roe vs. Wade, e foi exatamente isso que fizeram, conforme ele pretendia”, acrescentou a vice-presidente.
- Imigração ilícito: Kamala buscou transformar um tema quebrável para sua campanha em um potencial ativo. “Sou a única cá que processou organizações organizações criminosas transnacionais por tráfico de armas, drogas e pessoas”, afirmou. É uma referência ao seu pretérito de promotora e procuradora-geral da Califórnia. “As pessoas precisam de um líder que apresente soluções, que enfrente os problemas.”
- Trump, por sua vez, ansiava pela chegada desse tema. Ele chegou a mencionar uma teoria da conspiração sobre supostos imigrantes haitianos que comeriam cachorros e gatos em Springfield, Ohio.
- Provocações: Com meia hora de debate, Kamala fez uma provocação direta a Trump, ao declarar que os apoiadores do ex-presidente saem de seus comícios entediados. Ele respondeu dizendo que ninguém comparece aos atos da democrata.
- O telhado de vidro: Kamala disse que Trump “foi processado por crimes de segurança vernáculo, crimes econômicos e interferência na eleição”. Ela reforçou sua estratégia de apresentar Trump uma vez que um criminoso. É a tentativa de definir a eleição uma vez que a disputa entre uma ex-procuradora-geral e um sentenciado.
- Sem provas, o republicano acusou a gestão Biden de “transformar o governo em uma arma” para persegui-lo.
- Ataque ao Capitólio: Trump tentou se distanciar da responsabilidade por seus apoiadores terem invadido a sede do Congresso em 6 de janeiro de 2021 para tentar impedir a certificação da vitória de Biden. Sem surpresas, voltou-se aos imigrantes ilegais: “Quando essas pessoas serão processadas?”.
- A mediação do debate tentou por duas vezes fazer Trump se pronunciar sobre os seus atos naquele dia, mas ele tergiversou.
- Alegações de fraude: Questionado pela mediação do debate, Trump ainda não aceita a rota para Biden em 2020. “Não reconheço, de jeito nenhum. Tem muitas provas, basta olhar para elas”, declarou, em referência a insinuações vazias de irregularidades na votação.
- “Trump foi deposto por 81 milhões de pessoas”, disse Kamala. “Ele tem dificuldade de admitir isso. Mas não podemos ter um presidente dos EUA que atente contra a vontade dos eleitores em uma votação livre e justa.”
Palco do debate, a Filadélfia fica na Pensilvânia, um dos sete estados-pêndulo (aqueles que não claramente democratas ou republicanos).
As pesquisas de intenção de voto apontam uma disputa acirrada, com empate técnico entre Kamala e Trump.
Nacionalmente, o ex-presidente aparece com um ponto de vantagem sobre a atual vice-presidente (48% a 47%), de tratado com uma pesquisa New York Times/Siena College conduzida entre 3 e 6 de setembro.
A diferença é tão pequena que se torna difícil indicar uma tendência, principalmente porque as eleições nos Estados Unidos não são decididas por maioria simples de votos, mas por um escola eleitoral formado a partir da votação dos candidatos em cada um dos 50 estados.
Ou seja: ter o maior número de eleitores nem sempre é suficiente para a vitória. Em 2016, por exemplo, Hillary Clinton somou 48% do voto popular, mas Trump, com 46%, foi eleito depois triunfar em estados-chave no escola eleitoral.
De tratado com o mesmo levantamento New York Times/Siena College, Kamala supera ligeiramente Trump em Wisconsin (50% x 47%), Michigan (49% x 47%) e Pensilvânia (49% x 48%). Eles estão empatados (48%) em Nevada, Geórgia, Carolina do Setentrião e Arizona.
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