O álbum 60 Anos de MPB, do MPB4, manteve a tradução marcante em quatro vozes do grupo emergido no contexto do Meio Popular de Cultura da União Pátrio dos Estudantes. No caso deles, o núcleo tinha residência na Universidade Federalista Fluminense, em Niterói (RJ).
Dos quatro integrantes, somente Miltinho e Aquiles são da formação original. Ruy Faria, fundador do MPB4, saiu em 2004, substituído por Dalmo Medeiros. Ruy morreu em 2018.
Magro, também da formação original do MPB4, morreu em 2012. Em seu lugar, entrou Paulo Malaguti Pauleira.
Miltinho, Aquiles, Dalmo e Malaguti reúnem em um disco rememorativo de seis décadas canções essenciais da música popular brasileira, com muita nostalgia.
O álbum 60 anos de MPB (Biscoito Fino) é um trabalho bonito e caprichado, com diversas participações.
Na risco mais comovente, O Cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta), com participação de Dori Caymmi; Velas Içadas (Ivan Lins e Vitor Martins), com Ivan Lins; Angélica (Miltinho e Chico Buarque), com Chico Buarque; Catavento e Girassol (Guinga e Aldir Blanc), com Guinga; Tranquilidade e Paixão (Kleiton Ramil e Kledir Ramil), com Kleiton e Kledir; e Parceiros (Francis Hime e Milton Promanação), com Francis Hime.
Com toque músico mais para cima, Notícias do Brasil (Milton Promanação e Fernando Brant), com participação de Milton Promanação; Prêt-à-porter de Tafetá (João Bosco e Aldir Blanc), com João Bosco; Caso Encerrado (Toquinho e Paulinho da Viola), com Toquinho; Dança do Corrupião (Edu Lobo e Paulo César Pinho), com Edu Lobo; Coisas do Mundo, Minha Nega (Paulinho da Viola), com Paulinho da Viola; e Na Primeira Manhã (Alceu Valença), com Alceu Valença.
O MPB4 fez um registro de tá nível. Deve-se exaltar os arranjos do álbum, que não são fáceis de edificar para quatro vozes e convidados. O disco mantém unidade para lembrar inesquecíveis canções da MPB.
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