Durante a sintoma na Avenida Paulista, no Dia da Independência, o deputado federalista Nikolas Ferreira, do PL-MG, não poupou críticas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Ele o chamou de “covarde” por se recusar a pautar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF). A enunciação foi feita ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, num envolvente repleto de tensão política.
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Nikolas Ferreira também dirigiu suas críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. O deputado pressionou Lira a colocar em tarifa o projeto de anistia para os presos pelos atos de 8 de janeiro, destacando que o base da direita à sucessão na Câmara dependerá dessa ação. A fala de Nikolas evidencia a crescente insatisfação da renque conservadora com a transporte do processo de impeachment e outras pautas no Congresso.
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O oração de Nikolas reflete um sentimento de urgência e insatisfação que tem ganhado força entre os apoiadores de Bolsonaro. Para muitos, a recusa de Pacheco e Lira em atender às demandas conservadoras é vista uma vez que uma traição aos princípios que elegeram boa secção dos representantes atuais. Essa pressão pública visa não exclusivamente a remoção de Alexandre de Moraes, mas também a resguardo de pautas que consideram fundamentais para a preservação da liberdade de frase.
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A sintoma deste 7 de setembro, marcada por discursos uma vez que o de Nikolas, trouxe à tona a tensão entre o STF e a base bolsonarista. A insistência no impeachment de Moraes e na anistia dos presos políticos é um revérbero do insatisfação com a atuação do Judiciário, que muitos veem uma vez que autoritária e contrária aos interesses do povo. A mobilização popular é utilizada uma vez que instrumento de pressão para forçar uma mudança de postura nas lideranças do Congresso.
Por outro lado, a postura de Lira e Pacheco indica uma cautela diante das demandas da base conservadora. Ambos enfrentam o duelo de lastrar suas ações entre o base necessário para suas posições de liderança e a manutenção da segurança institucional. O cenário revela um impasse que pode definir os rumos da política brasileira nos próximos meses.
O horizonte das pautas defendidas por Nikolas Ferreira e seus aliados dependerá da habilidade de fala no Congresso. A resposta de Pacheco e Lira às pressões da direita será crucial para estabelecer se as demandas por impeachment e anistia serão atendidas ou se continuarão a ser motivos de insatisfação e mobilização popular.
Direita Online
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